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Ambos livres do phantasma que tão cruelmente nos perseguira, podiamos, em fim, senhores de nossas acções, compensarmo-nos amplamente do supplicio e dos terrores.

A chuva caíndo em torrentes, os relampagos allumiando as trevas de clarões repentinos, e os trovões estalando uns após outros, depressa dispersaram os curiosos, que a luz de dois archotes, saccudidos e apagados pelo vento, não confortava muito contra os terrores do inferno, sobre tudo em tão medonha noite.

Nunca lhe gelaram terrores a alma, prevendo que um acaso viria explicar a rasão que eu tive para a injuriar poucas horas depois que lhe dei o meu nome honrado e a minha vida sem mancha? A senhora deve ter tido remorsos de mentir tão torpemente a um homem que tinha direito a encontrar esposa honrada!

A necessidade que os reis tinham de simular piedosa liberalidade para com a egreja, quando eram os mais fracos e não podiam conter pela força o alto-clero, ou quando, visinhos da morte, os terrores do inferno, e talvez antes os receios de deixar vacillante o throno ao seu successor, os moviam a desbaratar com mão larga em beneficio da egreja o patrimonio publico, para remirem passadas violencias; esta necessidade, dizemos, era o principal sorvedouro dos bens da corôa.

Sabeis que este palacio negro e a caír faria a fortuna de um auctor de novellas tragicas? observou em francez o companheiro de Armand, o tenente Lassagne. Se os espectros o vexam, como se diz, devêmos confessar que escolheram scena propria para seus terrores. Espero antes de nos separarmos, atalhou d'Aubry na mesma lingua, que d'esta vez as almas do outro mundo é que hão de ter medo e fugir.

Odios, fanatismos politicos, ancia de gloria popular, ambições, miserias humanas, não existiam para elles. Os mares e os seus terrores, as solidões profundas das serranias, o ruido das torrentes, o sibilar dos ventos por gandras bravias, não imaginavam o que fosse.

Nos seus braços, todo o terror do céo, a mesma idéa do céo desapparecia; refugiada alli, contra o seu peito, não tinha medo das iras divinas: o desejo, o furor da carne, como um vinho muito alcoolico, davam-lhe uma coragem colerica; era com um brutal desafio ao céo que se enroscava furiosamente ao seu corpo. Os terrores vinham depois, no seu quarto.

Demonios, chammas impuras, espiritos malfeitores, odios, vinganças, carnificinas, ferozes alegrias, estupidos terrores, sonhos do homem primitivo adormecido em antro á ourela de lagôas turbidas, com o estomago regorgitado de carnes sanguentas, com a mão sobre a clava, e a alma ainda fremente das paixões do dia; mystagogia antiga; sapiencia idolatra; delirios renovados dos barbaros orientaes e occidentaes; confuso acervo de subtilezas methaphysicas e torpes fabulas e aspirações, sublimes e baixos erros, inferno velho e inferno novo, palacios oscillantes edificados com ruinas, Naraka, Amenthi, Tartaro e Géhenna, sumi-vos!

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dormitavam

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