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O mais ebrio d'aquella mocidade patricia, representante dos mais illustres appellidos da época heroica de Portugal, ousou tomar a carta de sobre a mesa, e abril-a com estrondosos applausos dos outros. Affonso de Teive estendeu impetuosamente o braço, e tirou a carta da mão do hospede. Isso é um insulto a todos! exclamou D. José de Noronha.

Um quarto de hora depois, entrava Palmyra, fremente de raiva, com a carta aberta, exclamando: Isto é uma grande miseria, e uma grande infamia, snr. Affonso de Teive! A minha dignidade vem pedir que esta affrontosa carta seja reformada. Affonso lançou mão da carta, e recuou horrorisado da villania de Palmyra.

Ao fim de oito mezes, a sociedade quebra, e Affonso de Teive tem de seu algumas libras, e cincoenta que o Tranqueira delicadamente lhe introduz na sua gaveta, os seus ordenados e economias de muitos annos. O criado amigo, testemunha das lagrimas e das vertigens, ousa aconselhal-o que volte para Ruivães, e se restaure limitando-se ao rendimento de sua casa.

Era illustrado o egresso. No entretanto, soubera Theodora que Affonso de Teive fôra para Lisboa. Esta partida azedou-lhe a vaidade, sem embargo de ter sabido a destemperada arremettida que elle fizera contra a porteira, e as vergonhas e trabalhos que lhe ia custando ao pobre moço aquella façanha.

Esta disputa hia sendo bem gostosa, e tratada com calor; mas Crates Mallotes deixou cahir a vizeira, e tudo ficou em silencio: e olhando para huma, e outra parte; a essas desputas, disse, saõ impertinentes; vos mandei, Diogo de Teive satisfazer a esse Inglez.

Para que estais com isso? replicou Sanches, toda a naçaõ Portugueza se tem distinguido em tudo das mais. Quem tem tido melhores Reis? quem melhores vassallos? Quem melhores letrados? Quem melhores soldados? E quem, continuou Teive, hum Joaõ das Regras? hum Camões? hum Barros? hum Heitor Pinto, gloria dos Frades de Belém, honra de Portugal?

D'estas vãs e ardentes consultas ao porvir, voltava o moço ao refrigerio do trabalho, e assim o tempo ia derivando, branqueando-lhe os cabellos, e quebrando-lhe os espiritos. Em Lisboa era sabida a situação de Affonso de Teive, não que elle a contasse. Escrevia ao tio Fernão raramente, sem de leve tocar em negocios.

Mas como naõ gostamos de gente ociosa todos nas occasiões vaõ trabalhar em Agricultura. Assim como em meu tempo, disse Teive, em que a Agricultura era taõ estimada: entaõ naõ era preciso vir trigo de fóra, antes havia muito para vender, e quando era cáro naõ passava o alqueire do preço de trinta réis. Oh! Felizes tempos, em que haviam sabios, haviam soldados, havia de comer!

A expedição seguiu a sua rota e conseguiu descobrir a terra avistada em 1452 por Diogo de Teive e seu filho João de Teive, á qual foi dada o nome de Terra do Lavrador, que era o do seu novo descobridor e donatario.

Segui-o; sahimos, e caminhamos a na direcção das ruinas de Citania. A meio caminho estava uma casa alagada, com uns lanços de muro ainda em . O velho avisinhou-se das ruinas, estendeu o braço com o indicador apontado, e disse: Aquelles pardieiros pertenceram a teu tio-avô Christovão de Teive.

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