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Socega, Kate, socega disse Carlos carinhosamente Ninguem te quer fazer mal.

Pensa o que quizeres, minha filha, e resolve o que te parecer melhor, comtanto que não pareça, pela demora em dar uma resposta decisiva, que estamos a caçoar com esse rapaz e com o Belchior que o apresentou e que é, como sabes, nosso crêdor... Ninguem póde tomar como caçoada o facto de eu querer reflectir maduramente antes de dar um passo de que vae depender o meu destino...

«Porque é que tens no olhar, moroso e persistente, «As sombras d'um jazigo e as fundas abstracções, «E abrigas tanto fel no peito, que não sente «O abalo feminil das minhas expansões? «Ha quem te julgue um velho. O teu sorriso é falso; «Mas quando tentas rir parece então, meu bem, «Que estão edificando um negro cadafalso «E ou vae alguem morrer ou vao matar alguem!

Vai-me fazendo subir a mostarda ao nariz!... Eu não lhe dou direito a duvidar da minha palavra. Se cuida que lida com sua irmã, engana-se. Tenho uma face para o amor, e outra para o odio. Sei amar, e sei aborrecer... Entende-me, senhor? Mas a que vem todo esse farelorio? Que te disse eu para tanta arrenegação?

Cada minuto que ia passando estalava-te uma fibra da alma, queimava-te uma particula do cerebro, escaldava-te em veneno dilacerante cada lagrima que te refluia dos olhos. Não era somente a honra perdida que te excruciava; era a mulher idolatrada que ainda vivia e te pezava morta no coração. Ao passo que a mão de ferro da desgraça te batia no seio, tu ias acordando ao estrondo horrivel.

Em Nazareth, ao da fonte onde Nossa Senhora enchia o cantaro, rezára mil Ave-Marias, de joelhos á chuva... No deserto, onde vivera S. João, sustentára-me como elle de gafanhotos... E a titi, com baba no queixo: Ai que ternura, ai que ternura, os gafanhotinhos!... E que gosto para o nosso rico S. João!... Como elle havia de ficar! E olha, filho, não te fizeram mal? Se até engordei, titi!

Perdôa tu ao meu destino... Perdi-te... bem sabes que sorte eu queria dar-te... e morro, porque não posso, nem poderei jámais resgatar-te. Se pódes, vive; não te peço que morras, Simão; quero que vivas para me chorares. Consolar-te-ha o meu espirito... Estou tranquilla... Vejo a aurora da paz... Adeus até ao ceu, SimãoSeguiram-se a esta carta muitos dias de terrível taciturnidade.

Com a viagem, que descrevi com leves traços, termina esse episodio da nossa vida, em que se patenteia bem a elevação do teu caracter, e a dedicação que te devo; mil annos que eu vivesse, nunca esta pagina da minha mocidade, se me apagaria da memoria.

Ernesto para ceder aos teus pedidos, póde ser exigente. N'esse caso, dir-te-hei: «Fernando, sou tua; o teu amor é a minha vida. Mata esse homem, que me julgou capaz de faltar aos meus deveres.» O conde soltou um grito, abraçou com enthusiasmo a mulher. Ah! disse Amparo, este abraço prova-me que te inspiro confiança, e que annues ao meu pedido.

Dizia assim: «Calcula a minha inquietação, meu E.! Não pude dissuadir a creada... Sahiu, regeitando todas as minhas dadivas. Foi uma desgraça que ella te visse... Devo isto ás tuas imprudencias. O que mais me assusta é o padre, que está espantado com tal sahida. Elle tem sido o confessor d'ella. Se a interrogar no confessionario, arranca-lhe o segredo.

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