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Até ao anno da desgraçada expedição de Tanger não teve Alvaro Vaz de Almada, na sua qualidade de capitão-mór da frota, motivo para se assignalar por feitos de armas. Mas em Tanger o vamos encontrar derramando o sangue pela patria, e combatendo com o valor de que havia dado sobejas provas em Ceuta ao serviço de D. João I, e na Inglaterra ao serviço de Henrique V.

E acertou-se que um mouro almograve, que da lingoa dos christãos tinha bom conhecimento e era mui ousado, vindo-se de noite lançar ao da barreira por escuta, ouvio toda a pratica d'estes, com que apressadamente logo partio, e foi logo avisar umas aldeias, de que tomaram um mouro mais despachado, que indo com grande trigança dar aviso a Tanger, topou de recontro com os mesmos alcaides que vinham sobre a coiraça, aos quaes o messageiro contou o caso sobre que ia, havendo que era remedio que lhes Deus a tal tempo enviava, e elles mui alegres com tal nova lhe prometeram grandes honras e acrescentamentos; porque lhes pareceu que leixariam entrar D. Duarte, e sem alguma fadiga o atalhariam e tomariam como quizessem, e assi sem os trabalhos, mortes e despezas que se lhe aparelhavam, não sómente impediriam a coiraça, mas cobrariam a villa em que não podia ficar gente que a defendesse.

Nuno Alvares Pereira e João das Regras. As côrtes de Coimbra. D. João I. A batalha de Aljubarrota. Os filhos de D. João I. Tomada de Ceuta. Os descobrimentos. D. Duarte. Expedição de Tanger. Menoridade de D. Affonso V. O infante D. Pedro. Batalha de Alfarrobeira. Tomada das praças africanas. Guerras com Hespanha. Batalha de Toro. Ida de D. Affonso V a França. Continuação dos descobrimentos.

Não carece de dominar em Marrocos quem abandonou Tanger; mas a grande potencia do mar, não póde descurar-se de que a influencia de outras não seja alli contrabalançada pela sua propria.

O infante D. Henrique, tendo chegado a Tanger, estabelece arraiaes n'um outeiro que ficava contra o cabo d'Espartel, desviando-se das instrucções que a este respeito lhe havia dado seu irmão o rei D. Duarte.

Quem da bahia que ingresso á cidade mourisca, estender um olhar por sobre o alvejante montão de casas que pelas encostas vão apinhadas desde a porta do mar ao alto do castello El-Kasbah, verá fluctuar em varios pontos, sobre edificios mais salientes, as bandeiras das differentes nações que alli mantêem seus representantes, tornando assim Tanger, cidade diante da qual se unem os dois mares, como sendo o latego politico das relações diplomaticas entre a Europa e o imperio de Marrocos.

Que terra é aquella? perguntou mostrando com a mão tremula, uma linha escura no horisonte. A Africa, respondeu lord Grenley. Ella ficou olhando vagamente: Fui uma vez a Tanger, disse com uma voz lenta, era nova então! Era feliz! Estava um dia lindo... Era em maio... Calou-se. E voltando-se para mim: Faz agora mezes que passámos n'esta altura, lembra-se? E aquelle punch a bordo do Ceylão?

D. João I morrera a este tempo, e governava o reino o bom, infeliz D. Duarte. O ambicioso irmão levou-o a emprehender a conquista de Tanger, depois de ter convencido a que o acompanhasse o infante D. Fernando. O rei, ou approvou, ou não teve energia bastante para se oppôr á temeraria empreza.

Applicavão os filhos desde a infancia aos coros das igrejas, ao tanger dos instrumentos sonoros, e ao serviço religioso. Estava a capitania de São Vicente dominada ainda pelos herdeiros do donatario, e administrada em seu nome por autoridades de sua escolha, conhecidas pelos titulos de locotenentes e capitães-móres.

Apenas rompia a madrugada quando appareceu sobre as colinas dos arredores de Tanger o poder mouro em força de 12:000 cavalleiros e muito maior numero de infantes. Era o proprio rei de Fez que commandava as suas tropas, e que julgava tomar de assalto aquella praça pelo segredo e velocidade com que cahia sobre ella.

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