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Agora, disseram elles uns para os outros quando viram as grandes riquezas com que Theophilo appareceu, devemos ir tambem ao bom porteiro velho e trazer alguma cousa do seu thesouro. Vamos vêr a quem por sorte caberá a vez de ir abaixo. Para que ha-de ser á sorte? disse Fernando; eu sou o mais velho de todos, e hei-de ser o primeiro a descer.

Revendo-me nos olhos pardos de Laura que eu adorava, eram os teus olhos verdes que eu tinha n'alma! Os sentidos todos embriagados d'aquelle perfume de luxo e civilização que me cercava, era o nosso valle rustico e selvagem o que eu tinha no coração... Oh! eu sou um monstro, um aleijão moral devéras, ou não sei o que sou. Se todos os homens serão assim? Talvez, e que o não digam.

Antes de serem lidas as sentenças aos accusados, o capitão Leitão teve ensejo de usar novamente da palavra o presidente do tribunal perguntara-lhe se tinha mais alguma cousa a allegar em sua defeza e disse: « Eu, infelizmente, sendo o principal accusado sou o unico a quem não foi permittida a defeza. A minha , porém, está de tal fórma arreigada que não ha nada que a possa abalar.

Sou eu, minha amiga! sou esta desgraçada, rôta e faminta, que vem receber, como supremo castigo de seus crimes, a esmola da tua compaixão! Estas ultimas palavras foram proferidas nos braços de D. Aurelia, que estreitava a sua infeliz amiga ao coração, cobrindo-lhe o rosto de beijos e orvalhando-lh'o de lagrimas. Vamos! não chores, minha querida disse por fim D. Aurelia.

Olhos, aonde o Ceo com luz mais pura Quiz dar de seu poder claros signais, Se quizerdes ver bem quanto possais, Vêde-me a mi que sou vossa feitura. Em mi viva vereis vossa figura Mais propria que em purissimos crystais, Porque nesta alma he certo que vejais Melhor que em hum crystal tal formosura.

Reservarei para o senhor as minhas palavras e o meu coração; para todos os outros serei muda, idiota, louca, se tanto for preciso. Mas deixe-me vel-o, seguil-o, falar-lhe a si, percebe, a si! Não estranhe a minha fraqueza. A alma da vivandeira é como um cartuxo de polvora: cheguem-lhe lume, e ella arderá. O senhor bem sabe que eu sou vivandeira... Graça Strech queria falar.

Por vossa dizei-me, sois anjo, ou sois Sanctiago?" "Meu pae, meu pae! acudiu o cavalleiro não conheceis a fala de Inigo? Sou eu que venho salvar-vos." E D. Inigo descavalgou, e travando das grossas reixas tentava allui-las: a agua dava-lhe pelos artelhos, e elle não fazia nada.

Repito, sou um grande caipora, o mais caipora de todos os homens. Ha uma locução proverbial, que eu litteralmente realisei. Era em Corumbá; tinha sete para oito annos, embalava-me na rede, á hora da sesta, em um quartinho de telha ; a rede, ou por estar frouxa a argola, ou por impulso demasiado violento da minha parte, desprendeu-se de uma das paredes, e deu commigo no chão.

O meu coração diz-me que a ti pertenço, que a ti eu desejo ter por marido... Mas, bem vês, quando eu disser a meu pae que te amo, e que por ti estou decidida a recusar outro qualquer enlace, por mais vantajoso que se apresente, meu pae ha de perguntar-me quem és... E tu dize-lhe que sou aquelle que julgas que eu seja.

Apenas chegada a casa, a senhora, toda receio e anciedade, abriu o bilhete. Desengano, desengano cruel! Não era de Alfredo a letra... Mas de quem poderia ser? A quem attribuir aquellas palavras ardentes? «Amo-te escrevêra o anonymo. Doidamente te amo. Tu decidirás da minha sorte. Sou pobre, sou operario. Embora! Hei de conquistar-te ainda mesmo atravez do sangue do meu rival.

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