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O mesmo sou eu, minha senhora, respondeu o conselheiro. Sim?

Sentou se no leito, e inspirou consoladoramente a columna de ar frigidissimo que lhe bateu no rosto, ao abrir da janella. Pediu uma chavena de café, e, emquanto a irmã o fazia, Narcisa veiu para a beira do padrinho. Quem é? perguntou o cego. Sou eu, padrinho. Está melhor? Vou estar melhor, filha. Isto vai acabar. Quando eu morrer, faze companhia á minha pobre irmã...

'Toda a minha vida' diz elle 'tenho andado apaixonado ja por esta ja por aquella princeza, e assim heide ir, espero, até morrer, firmemente persuadido que se algum dia fizer uma acção baixa, mesquinha, nunca hade ser senão no intervallo de uma paixão á outra: n'esses interregnos sinto fechar-se-me o coração, esfria-me o sentimento, não acho dez reis que dar a um pobre... por isso fujo ás carreiras de similhante estado; e mal me sinto acceso de novo, sou todo generosidade e benevolencia outra vez.

Não sei como isso se faz; eu , por mais voltas que dou, não sou capaz de levantar um coelho por estas visinhanças.

Finalmente estou . Que miseravel eu sou! Pois não será monstruoso que este actor, n'uma ficção, na expressão de uma dor simulada, podesse elevar a sua alma, identificando-se com a sua parte, exaltando-se a ponto de empallidecer, de lhe borbulhar o pranto nos olhos, de se lhe pintar o desespero nas feições, entrecortada está a sua voz, e o seu todo faz uma verdade, de que não é senão uma situação fingida! E tudo, por quem? por Hecuba; que é Hecuba para elle, ou elle para Hecuba, para que a sua memoria lhe arranque lagrimas tão sentidas? Que faria elle no meu logar, se tivesse tantos motivos de dor, quantos eu tenho. Inundava de pranto a scena, aterrava os espectadores pela sua expressão terrivel, fulminava o culpado, atemorisava o innocente; attonitas ficavam as almas simples, e a commoção aos sentidos da vista e do ouvido seria geral. E eu, alma tibia, intelligencia confusa, fico n'uma estupida inacção, indifferente á minha propria causa, e nada acho que dizer, nada, mesmo nada a favor de um rei que perdeu a corôa e a vida pelo mais inaudito attentado! Ah como sou cobarde! Infame me deveriam chamar, esbofetear-me, arrancar-me as barbas, lançar-m'as ao rosto com o desprezo; insultar-me deveriam todos, dizer-me que pela gorja menti, e obrigar-me a soffrer calado todos os vilipendios possiveis. Quem quer fazel-o. Por vida minha que era justo; é forçoso que eu seja inoffensivo como uma pomba sem fel, para levantar uma offensa, para não ter feito pasto dos abutres as entranhas d'esse miseravel, sanguinario e impudico scelerado. Monstro de perfidia, juntas ao assassinio o adulterio! Como sou estupido!

Mas por mais que te offenda, não sou parte No crime de tamanho atrevimento: Elle he d'amor; e delle fui forçado A que te declarasse o meu cuidado. Se merece castigo a confiança Com que descubro agora o que padeço, Aqui prompto me tens; toma a vingança Que por tão grave culpa te mereço.

Administrei a Caixa Economica d'Aveiro durante cinco annos, ha cerca de seis annos que sou agente do Banco de Portugal; quer n'um quer n'outro logar tenho contractado muito com lavradores por meio de lettras de cambio. Pois não exaggero dizendo que nunca com elles perdi um real e que a Caixa Economica d'Aveiro o primeiro logar na sua carteira commercial ao papel firmado por lavradores.

Fixei o que me parecia ser um rosto de creança, e pude entrever um semblante de mulher, com os olhos cravados em mim, olhos que vasquejavam os derradeiros clarões, olhos como devem de ser os dos spectros que surgem subitaneos nas trevas aos perversos que negam Deus e temem os espectros. Approxime-se, snr. A moribunda sou eu disse ella com voz rouca, mas serena.

E quando eu entro ali na immensa confusão De tigres, de leões, d'abutres, de chacaes, De rugidos febris e de gritos bestiaes, Fica tudo a tremer, quieto de horror e espanto. Caim baixa a pupilla e vai deitar-se a um canto. E quando em summa algum dos monstros quer luctar Azorrago-o co'a luz febril do meu olhar, Dando-lhe um pontapé, como n'um cão mendigo. sabes quem eu sou, Judas; anda comigo

Sou mais escrava, mais timida deante da minha fraqueza, do que nenhuma! A ternura, que sinto por elle é tão grande, que me quebra a vontade e o orgulho. «Felizmente adoro um homem digno do meu coração. Mas se o não fosse! Marianna! Não me vejas córar, não me vejas cobrir o rosto de pejo!

Palavra Do Dia

alindada

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