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E esses lobos que em duas patas andam Para ter sempre em guarda as outras duas; Que a monte sahem , e debandam Como os ladrões, á noite, pelas ruas; A empecer que os animos se expandam, Que a luz se espalhe, e que as imagens tuas, Bom Deus! de imagens passem: e que admira... Sem o sopro que ao barro a vida inspira!

São odes sublimes, de um largo e poderoso sopro, onde a sua alma se abre toda na adoração da Vida, da Belleza e da Alegria, se contorce nos transes da Dôr, se embebe na melancholia da Solidão ou se abysma na meditação hamletica da Morte. De todas as peças d'este hymnario, a ultima é talvez a maior, a mais profunda. E encerra uma exegése da morte subtilmente verdadeira.

Viva, ardente, pura, intensa, Nesses olhos brilha a chamma Do amor que tua alma incerra; Alma que ao sopro de Deus Em divino amor se inflamma, Alma que veiu dos ceos, E que não cabe na terra. Fugaz, tranzitorio, vão, Será para nós o encanto Que nos enche neste instante De ventura o coração?

Dizer-te adeus! não pude; quando occorre Tal voz ao labio, o labio empallidece, Como a nota da lyra nos fallece Ante a lua que cae, e o sol que morre: Ante o sôpro que varre o cedro e o vime, Ante o sublime aspecto do oceano, Ante a esposa do martyr sobrehumano, Ante tudo o que é grande e que é sublime.

O mundo em derredor aguardo-o co'anciedade... E eil'o que chega, emfim, das bandas do oriente, Surgindo como um Deus no azul da immensidade, N'um carro triumphal, de raios resplendente! Ao vel'o perpassou nas arvores sagradas Um sopro mysterioso, o espirito do vento, Que deixa-nos ouvir, em musicas toadas, Psalmos que vão morrer no azul do firmamento!...

Deram-lhe a confirmação? Não. Deram-lhe a penitencia? Não. Deram-lhe a absolvição da culpa? Não. Não lhe deram nada. O cherubim tem razão. Passe para a mão esquerdaEntão passarás para a esquerda. O teu anjo custodio abrirá um alçapão aos teus pés e gritará para baixo, para as profundidades do immenso vortice: «Fogo eterno para umDepois do que, te tocára com um sopro.

Não pode o sôpro d'elle Mandar a morte e o pranto, Em vez do doce encanto, Que immenso amor revele! Algum genio das trevas, Espirito infecundo Espalha sobre o mundo Estas vinganças sevas. Não elle; o Deus suave! D'aquelle seio immenso, manda á terra o incenso E o balsamo que a lave! «Estranhas ver a morte?

Para que semeiaram as gerações passadas uma seara immensa de abysmos pelos pendores do Ante-Libano, arrancando delle pedreiras macissas, como se fossem os grãos de areia, com que ergue collinas movediças o sopro do Simúm quando varre o deserto?

Palavra Do Dia

dormitavam

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