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Videirinha, que preparava com esmero um grog frio, esvasiou atabalhoadamente o copo, recolheu o violão precioso. E Gonçalo não os deteve, esfregando silenciosamente as mãos, amuado com aquella recusa do Titó tão desamiga e teimosa. Como sombras atravessaram uma sala onde dormia, esquecida desde os Ramires do seculo XVIII, uma espineta de charão.

As criancinhas nuas, Que estremeceu, nem sequer se lembram Do nome seu. No salgueiral visinho, Ao pôr do sol, Vai-lhe carpir saudades O rouxinol. Lagrimas... pobre campa! Ai, não as tem. da manhã o orvalho Rocial-a vem. Da solitaria lua A triste luz Grava-lhe em vagas sombras Estranha cruz. E elle repousa, dorme... Vive no céo; Dorme, esquecido e humilde Como viveu.

Não via até agora senão sombras impalpaveis, que fluctuavam nas brumas das abstracções, e se revestiam de um certo ideal, alugado a tanto por ode nos algibebes da Allemanha.

Ao mytho de Aphrodite está ligado o de Adonis, seu favorito, morto na caça por um javali. Adonis por concessão especial de Zeus ficou vivendo seis mezes do anno com Aphrodite e os outros seis com Perséphone, rainha das sombras.

Horas inteiras, de intensíssimo contentamento, eram as que passava ao lado da rapariga, a tecer com ella o gracioso dibuxo da sua risonha existencia por vir, quando, a sós no copiar, de mãos entrelaçadas e o olhar perdido ao longe, nas aquosas sinuosidades esbatidas nas sombras do fundo, compraziam-se em acastellar illusões, n'umas inflorescencias de amplas phantasias admiraveis.

Horridas sombras, horridos vapores, Que enlutais estes ares carregados Por onde vão fogindo os meus clamores; Sinistras Aves, que funestos brados Espalhais de Cyprestes luctuosos, Pela negra Tristeza bafejados; A vós consagro os prantos dolorosos, Que meus olhos derramão contra a dura, Antiga ley dos Fados poderosos;

Aquella vozinha irritada, em que as palavras eram despedidas como settas envenenadas, assemelhava-se agora apenas a um som expirante, quando, n'um esforço ancioso da vontade, pedia a escarradeira ou o xarope. Aquelle olhar sempre álerta, escrutador e maligno, estava hoje como refugiado no fundo das orbitas, assustado da luz, das sombras e dos contornos das coisas.

A barba negra e espessa cercava-lhe as faces córadas, e o natural fulgor dos olhos parecia augmentado sob o duplo arco de bastas sobrancelhas, que, quando contrahidas, os rodeavam de sombras ameaçadoras, d'onde fuzilavam relampagos. Era formidavel então!

Reconheço entre vós as sombras fugidías De outro tempo melhor, de mais alegres dias: Meu coração evoca imagens adoradas... Susurra em torno a mim voz de saudoso encanto:

Tropeçamos ahi co'os militares Sem termos nem sequer sombras de guerra, E sustentamos, nós, os populares Um deficit a crescer, e os publicanos Tributos a lançar todos os annos!

Palavra Do Dia

dormitavam

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