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Do abbade de S. Nicolau: «Tinha por costume recolher a casa todos os dias, ás 7 da tarde, sendo falso que conspirasse na sombra contra as instituições vigentes; para elle eram boas todas as formas de governo, desde que os homens se inspirassem nos verdadeiros principios da moral e da justiça.

Em fructos resurgir á natureza immensa, E, aos beijos do luar, descansarem felizes, Da bem amada ao , no meio das raizes! Morrer é livramento! oh deve saber bem Sentir-se dilatar na Natureza mãe! Ser tronco, ramo ou flor, nuvem, herva ou alfombra, A rosa que perfuma, a arvore que sombra! Estremecer na encosta ás nocturnas geadas, E recortar o azul das noutes constelladas!

Ja a esmaltada Aurora Descobre o negro manto Da sombra, que as montanhas encobria. Descansa, frauta, agora, Pois meu escuro canto Não merece que veja o claro dia. Não canse a phantasia D'estar em si pintando O gesto delicado, Em quanto traz ao pasto o manso gado Esse pastor, que vem fallando. Callar-me-hei somente; Que o meu mal nem ouvir se me consente.

A casa de Gamaliel ficava n'um alto, decerto por traz do Templo, sobre a collina d'Ophel: alli o ar era tão dôce e macio, que o sentir a sua caricia enchia de paz o coração. Por baixo corria a muralha nova erguida por Herodes o Grande; e para além floriam jardins e pomares dando sombra ao Valle da Fonte, e subindo até á collina, em que branquejava, calada e fresca, a aldeia de Siloé.

O morgado cacarejou um sorriso, e mais nada. Proseguiu o jogo. Calisto deu provas de supina bestidade em quatro partidas de sueca. Adelaide, dissimulando a sombra do fastio com que estava jogando, aturou até ao fim a partida, com grande desfalque do seu peculio. Tinha-se feito uma atmosphera nova em redor dos pulmões de Calisto.

Ácerca de livros Outubro chegou, e com este mez, em que as folhas cáem, começam aqui a apparecer os livros, folhas ás vezes tão ephemeras como as das arvores, e não tendo como ellas o encanto do verde, do murmurio e da sombra.

Dentro do mato grosso, mato velho e crescido, sem plantas pequenas dentro, , uma luz pouca, tirante a verde e a cinzento: e nenhuma árvore faz sombra, porque a ramaria de todas faz peneira por onde passa o sol, que nunca enxerga o chão...

Do portão nobre, que outr'ora se erguera n'esse recanto com lavores e brazão d'armas, restam apenas os dois humbraes de granito, amarellados de musgo, cerrados contra o gado por uma cancella de taboas mal pregadas, carcomidas da chuva e dos annos. E n'esse momento, da azinhaga funda, apagada em sombra, subia chiando, carregado de matto, um carro de bois, que uma linda boeirinha guiava.

Eram as nupcias dos mortos, o noivado de Auzenda e de Ansures? Era ainda a sombra de Inigo Lopes perseguindo na donzella o sangue inimigo e a vingança contra o conde Ordonho? Altos mysterios de Deus. Quem ousaria prescutar os segredos da sua justiça, e os prodigios da sua clemencia infinita?! Ai, Virgem Santissima! Não ganha a gente para sustos!

A Beleza é pra mim, ó ninfas! o segredo com que Deus me vestiu de Lindo!... Ai, tenho medo de morrer o que sou ás mãos desse desejo das ninfas; mas está a sombra que não vejo depois e antes de mim e, se afundo o olhar na ancia de me ver, me vejo ao collo da Distancia! Deixai dormir um pouco o ceo nos olhos meus, eu não os quero abrir antes que os feche, Deus!

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