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Uma crença, um desejo... e inda um cuidado... Mas cruzar, com desdem, inertes braços, Mas passar, entre turbas, solitario, Isto é ser , é ser abandonado! A J. Felix dos Santos Sempre o futuro, sempre! e o presente Nunca! Que seja esta hora em que se existe De incerteza e de dor sempre a mais triste, E farte o desejo um bem ausente!

Céu livre, terra livre, e livre a mente, Paz intima, e saudade, mas saudade Que não dóe, que não mirra, e que consola, São as riquezas do ermo, onde sorriem Das procellas do mundo os que o deixaram. Alli naquella encosta, hontem de noite, Alvejava por entre os medronheiros Do solitario a habitação tranquilla: E eu vagueei por .

Mas no emtanto apossavam-se d'elle, condensavam-se levando-o ao reconhecimento apaixonado por Valentina, a uma necessidade de lhe pagar em ternura, em culto, em veneração, tudo o que ella tinha feito primeiro pela moribunda, em seguida pelo solitario da rua Lacépède, e por ultimo por elle proprio!

Comtudo, o solitario conseguira vêr assim distinctamente o que o rodeava. Notou na parte debaixo da porta um entulho muito recente, de forma semi-circular, e sobre o chão uma poeira amarellada que não era mais do que a madeira reduzida a por um trabalho perseverante. A criança, que tinha uma imaginação viva, sabia aproveitar as suas recordações.

Então, no compartimento solitario, bocejei, com uma estranha sensação de monotonia, de saciedade, como cercado de gentes muito vistas, murmurando historias muito sabidas, e cousas muito ditas, atravez de sorrisos estafados.

Está c... laro! os castéllos... tambem gosto de cas... tellos, repete o principe assestando na Zina o olho solitario: Mas... santo Deus! que romança!... Estou a conhecêl-a... Ha que tempos... que tempos que a ouvi... recorda-me... ah! meu Deus!... Não me incumbo de dizer o que foi que succedeu ao principe, quando a Zina entrou a cantar.

Deitado aos pés de Deus, parece um bobo Deitado aos pés d'um rei. Ao vê-lo assim, tristonho e solitario, Tive d'aquell'alma taciturna, E, na mudez da escuridão nocturna, Com elle me liguei.

Ah, n'este sec'lo, amigo, solitario Cada qual segue triste a sua estrada, Caminheiro de um dia, e silencioso, Contando, como o avaro, os tristes restos Das suas illusões, das suas crenças, A si pergunta o que ficou de tudo; Olha as bandas longiquas do horizonte E de novo interroga, em desalento, Se o futuro lhe guarda alguma esp'rança, Se o abysmo é o termo da jornada?!

Vaga meditação onde arrojaste Minha imaginação! ás horas mortas De alta noite, no templo solitario, E em congresso de mortos, quando o espanto Os resguarda co'as azas acurvadas Da vista do que vive!

E entre a luz do luar e os sons e as flores, Na atonia cruel das grandes dores, O melro solitario Jazia inerte, exanime, sereno, Bem como outr'ora a mãe do Nazareno Na noite do calvario!... Segundo o seu costume habitual, Logo de madrugada O padre-cura foi para o quintal, Levando a biblia e sobraçando a enxada.

Palavra Do Dia

alindada

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