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D'aquelle esguio telhado Onde tu sabes que eu moro, Eu acho os astros d'um ouro bastante mareado! Nenhum d'elles val a trança Dos teus cabellos compridos! Por isso meu peito lança Ao teu telhado gemidos! Se eu fosse Deus, minha amada! Dar-te-hia Satan m'esfólle! Uma cartinha fechada, Servindo de lacre o Sol.

Volvidas horas duma impaciente correria por estradas que cortavam através de espraiadas veigas, de descampados, de terras de cultivo, de pinheirais rumorosos, Frederico parava diante do portão da quinta, tam seu conhecido, ao latir furioso dos cães de guarda. pelas grades pintadas de verde floriam as roseiras de trepar, e tôda a aldeia reverdecia, como numa festa, sob as aragens perfumadas e o ouro dum sol criador e maravilhoso de luz, descendo dum céu de esmalte azul. Nuno que estava

Rabisaltona musa é hoje em dia quem me ampara e conforta, e quem me inspira. Quando fugir, morri. Outra alegria qual te foi dada a ti, sol na velhice, conceder-m'o não quiz quem bem podia. E fez uma tolice. Eu sei se a fez, ou não; modestia á parte. E para dizer-te uma palavra d'affecto e gratidão moí d'est'arte a tua paciencia! Antes do Lavra subisses a calçada, ou lesses uma peça premiada.

Julgaes vós que um homem póde soprar sobre o sol, e apagal-o? Os chefes olharam para mim, recuando com assombro. Não, murmurou um d'elles, não ha homem que o possa fazer! O sol é mais forte que toda a terra! Perfeitamente, conclui eu.

De hum sonho, que pinto, Marilia conhece, Se amor, ou se morte Este alma padece. Eu não sou, minha Nize, pegureiro, Que viva de guardar alhêo gado; Nem sou pastor grosseiro Dos frios gêlos, e do Sol queimado, Que veste as pardas lãs do seu cordeiro. Graças, ó Nize bella, Graças á minha Estrella! A Cresso não igualo no thesouro: Mas deo-me a Sorte com que honrado viva.

Estavamos ainda distantes do tigre: nem os cavallos tinham rinchado, nem o elephante soltara o seu grito melancolico e doce. Todavia achavamo-nos proximo da clareira. Eu cheguei ao palanquim de Carmen e bati nas cortinas. Carmen entreabriu-as: estava pallida da fadiga do sol e do prazer do perigo; os olhos reluziam-lhe extraordinariamente. Anciava pela lucta, pelos tiros, pelo encontro da fera.

Nas collinas, de roda, empoleiradas ermidas vigiavam por ella dia e noite; Deus foragido pela descrença das cidades, andava por alli talvez na estatura de algum velho mendigo de fallas doces e resignada humildade; e pela noite, quando os rebanhos vagarosos seguiam para os curraes, esse cantinho rustico tinha scenas biblicas d'uma graça innocente, pastores e pastoras ajoelhando ao toque das Trindades para dizer o angelus, risos de ganhões pelas devesas, cantigas que se apagavam nas corcovas dos caminhos, emfim tudo quanto entretece a elegia plangente do morrer do sol.

De limpido diamante e fio de oiro, Quizera-vos tecer collar que á aurora Vencesse em brilho e côr; Mas o poeta, o unico thesoiro Que tem, ah! são as lagrimas que chora E o seu amor. Eu vol-o dou. E do espaço immenso Se amada estrella olhar piedoso envia A quem da terra a adora; Se o sol aceita á flôr humilde incenso; Ha no amor tambem muita poesia... Minha senhora! Evora.

A marcha por um sol abrasador prostrou-me de fadiga, e á noute pude ir visitar Lobossi.

Minto: no meio do escuro e do silêncio morto, de vez em quando, ora duma banda ora doutra, de vez em quando uma cantiga forte, de bicho vivente, furava o ar; era o téu-téu ativo, que não dormia desde o entrar do último sol e que vigiava sempre, esperando a volta do sol novo, que devia vir e que tardava tanto ...

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