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Descerrando o véo de nuvens que encobre o fulgor do sol, elevando, acima do horizonte, esse magestoso lampadario do mundo, ou o brilhante reflectidor que illumina as noites desanuviadas, a natureza opéra, a cada momento, as mais admiraveis e completas metamorphoses. Durante o somno de Henrique realisára-se um d'esses effeitos magicos.

Deslandes era cheio de uma grave auctoridade, e á sombra do chapeu de sol de linho cru forrado de tafetá azul o seu rosto parecia envolto na aureola de uma competencia genial!

Fomos ao jardim da Estrella, ao da Patriarchal, ao de S. Pedro de Alcantara, ao do Campo de Sant'Anna, aos squares do largo de Camões, da praça das Flores, do Aterro: encontramos effectivamente um pouco de sol, alguma relva, alguma agua, mas não encontramos uma unica creança, a cuja saude sua mãe se tivesse sacrificado por uma hora, abandonando n'esse breve espaço de tempo a sua preoccupação de magnificencia e vindo simplesmente com o seu trabalho ou com a sua leitura, de uma d'essas arvores, fazer crescer ao ar livre o seu filho, preparado para esse effeito com um bom banho e com um bibe fresco.

Numa bela e clara manhã de Dezembro André Sauvain acabava de retocar um Faust au sabbat: recuando um pouco para melhor avaliar o efeito do seu quadro, e erguendo por acaso os olhos, foi testemunha de um prodígio. Através das vidraças do seu quarto descobria-se parte de uma casa esplendidamente iluminada pelos raios do sol. Aquele prédio era o constante pesadelo do pintor.

«§ E em todo tempo que o sol pello estrelabio estiver em noventa graos: o que elle tiver de declinação, isso mesmo estaremos apartados da equinocial e pera a mesma parte.» D. João de Castro, Roteiro de Lisboa a Goa, pag. 308.

Depois, adiante da fonte da Lira, como o caminho se alongava, e desejassemos poupar o nosso velho abbade, cortamos atravez d'uma seara, alta, quasi madura, toda entremeada de papoulas, O sol radiou: sob a brisa larga, que levára a nevoa, toda a messe ondulou n'uma lenta vaga dourada, em que se balouçavam os esquifes; e, como enorme papoula, a mais vermelha, rutilava o guarda sol de panninho logo aberto pelo sacristão para abrigar o abbade.

O anjo Custodio, ajoelhado no cruzeiro, banhava de lagrimas as vestes luminosas; mas o desacato gelou-lhe o pranto, e, cobrindo o rosto com as azas, subiu na aragem até se perder nos raios dourados do sol nascente. «A tua clemencia, Senhor, é infinita! exclamou o justo. Haverá perdão para o que renega o teu Santo nome

Na varanda, sobre uma pilha de ripas, reluzia n'um raio de sol uma banheira de zinco. Dentro encontrei todos os soalhos remendados, esfregados a carqueja. As paredes, muito caiadas e núas, refrigeravam como as d'um convento.

Como eu cantei meus sonhos infelises! Como eu te amei ao sol da mocidade! Como inda sinto as pontas das raizes do amor que alimentei, e com saudade lembram-me as tardes que ia nos caminhos, pensando em ti, sentindo teus espinhos! «Mas hoje mocidade, vida alento, tudo se foi, para não mais voltar!

Ah, quem sabe, quem sabe, Se não parti outrora, antes de mim, Dum cais; se não deixei, navio ao sol Oblíquo da madrugada, Uma outra espécie de porto?

Palavra Do Dia

alindada

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