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nos campos de todo cessaram, Os modilhos da ingenua avesinha, Que nas moitas espessas se aninha, Presentindo a invernosa estação. Que saudade na luz que desmaia, Nestes campos sem viço nem flores, Quando á tarde os incertos fulgores Do sol tibio resplendem no ceo! Que saudade na aragem agreste, Que deriva do cimo do monte, E no azul d'este vasto horisonte, Onde pallida a lua rompeu!

Á beira do despenhadeiro tivera Julio o seu anjo da guarda. Abençoada a mão, que n'um raio de amor nos traz a esperança e a consolação! Primeiros amores Um sol ardente batia de chapa sobre um eirado de pedra, em cujo espaço se abrigava cuidadosamente o fructo de uma boa colheita de milho.

No espasmo delicioso do academico, se algum amor influia, era de certo o amor da especie, porque seus olhos não haviam ainda estremado o individuo, que os olhos d'alma entreviam no todo. Do cisco lucido, que volita no ar, faz douradas palhetas o raio do sol coado pela fresta.

105 "Tu , de todos quantos queima Apolo, Nos recebes em paz, cio mar profundo; Em ti dos ventos hórridos de Eolo Refúgio achamos bom, fido e jocundo. Enquanto apascentar o largo Pólo As Estrelas, e o Sol der lume ao Mundo, Onde quer que eu viver, com fama e glória Viverão teus louvores em memória."

Quem se não lembra daquelles bons dias sanctos dos doze annos, em que o sol era mais formoso que nos dias de trabalho, sem exceptuar a folgada quinta-feira do sueto escholastico?

Para além dos outeiros de Valverde, longe, sobre a Costa, o sol descia, vermelho como um metal candente que arrefece, entre nuvens vermelhas, accendendo ainda, em ouro coruscante, as janellas da Villa. Ao fundo do valle, uma claridade nimbava as altas ruinas de Santa Maria de Craquêde, entre o seu denso arvoredo.

O porto que sonho é sombrio e pallido E esta paysagem é cheia de sol d'este lado... Mas no meu espirito o sol d'este dia é porto sombrio E os navios que sahem do porto são estas arvores ao sol...

Tu és o irmão dos astros; és da Terra O immenso coração profundo e triste, Que eterno off'rece a vida a quanto existe, Co'o auxilio do Sol, que tudo encerra!...

Passou o nuncio mysterioso, passou depressa, mas o meu espirito ergueu-se alvoroçado a saudar o sol de Deus, do Deus immenso que na immensidade dos seus mundos ainda guardará para mim um quinhão de alegrias parcas e modestas, as que unicamente podem dar consciencia repousada, prelibações de bemaventurança, e honrada alliança com os homens.

Assim, logo em cada antemanhã, estava êle a cavalo e partia, de ordinário com Jorge, ou com o mayordomo, a surpreender na sua complexidade pitoresca, na sua poesia sádia e rústica, a labuta áspera do campo. Pelas manhãs limpas e claras, ainda mal o oriente aquecia da carícia auroral do sol, e êle seguia com algum capataz a verificar o estado dos alambrados, a revizar e contar o gado. Assistia ao apartar das rêses, aprendia a ferrar, a castrar, a carnear, a investir, a atirar o laço. Muita vez então êle estacava, e, com mal contida inveja, quedava-se em admirativa contemplação perante a nobre silhueta dalgum paisano montado que passava arrogante e viril a aprumar-se e a crescer na lisura uniforme da planície. Encontrava realmente belas, impressivas, soberbas de linha, de ímpeto e de carácter, cada uma destas rudes e íntegras figuras, curtidas pelo ar, tisnadas pelo sol, mescla de oiro e bronze, e como o mesmo bronze duras e indobráveis, envaginadas toscamente na sua singela blusa e na bombacha ou enfiando o poncho; ao pescoço, com um

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