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Porque me disse ella: «no mundo deve existir a imagem da mulher digna de senhorear-lhe a alma com a de sua mãi, cuja face eu beijaria com respeito e ternura de filha?» E como Deus pôde crear no coração humano para zombaria pensamentos assim! Á mulher infame devia morrer a memoria das palavras com que se exprime a virtude... Sinto-me tranquillo... A compensação dos affrontados é esta.

Emfim, seja como fôr, Ernesto é bom rapaz e sinto-me satisfeito por vêl-o em minha casa. Ernesto estava fechado no quarto. Seriam onze horas da noite. O luar entrava pela janella que se conservava aberta. A brisa nocturna levava até elle, de envolta com as suas invisiveis pregas, o perfume das silvestres plantas do monte.

Quando eu, sugeita como todas as mulheres aos desfallecimentos da alma, ás subitas e inexplicaveis tristezas, succumbo ao peso da Vida, tão hostil aos que pensam, tão dura e cruel aos que sentem muito, e pego em um d'esses volumes em que uma alma enorme de mulher conta dia a dia a historia do seu pensamento, sinto-me como que milagrosamente reconfortada.

Não sei o que sinta n'alma ao vêr tuas faces bellas... é ancia, é febre. Sinto-me preso d'um terno delirio, ouvindo teu fallar sonoro e fagueiro... Era ao sol posto, quando me deste um riso; n'elle colhi um perennal sentir... Quiz fugir-te... senti-me preso a ti. Em troca... offereci-te rosas. Dar uma rosa parece nada ser... porém... com as que te dei... foi juncto o meu pensamento!

Será isto uma fraqueza de razão, ou uma liberdade peccaminosa? Peccado seria eu calar este pensamento, que o meu querido mestre pode repreender. «Estou triste, como ha pouco. Eu adivinho alguma infelicidade. Sinto-me com tanta coragem para ella!... Mas a natureza humana, e especialmente o espirito da mulher, e especialmente o meu espirito, é muito fraco.

As flôres dos meus aposentos murcham e ninguem as renova: toda a luz me parece uma tocha: e quando as minhas amantes véem, na brancura dos seus penteadores, encostar-se ao meu leito, eu chóro como se avistasse a legião amortalhada das minhas alegrias defuntas... Sinto-me morrer. Tenho o meu testamento feito.

Era este o seu conteudo: «Pedi licença a meus paes para escrever-lhe, meu caro tio, e sorriram á minha supplica. Como não pude adormecer a noite passada, trabalhei e conclui a ultima encommenda de flôres que tinha. Graças ao Senhor, vieram novas encommendas; mas eu sinto-me fatigada dos braços, e não posso continuar.

Decerto a questão da Irlanda e a do Egypto são graves: mas o governo de Sua Magestade sabe que as soluções proveitosas e gloriosas não tardarão... Nós estamos tranquillos. Eu, por mim, sinto-me na disposição de quem, depois de cumprir um dever official, tem para o recompensar o sorriso sereno e approvador da consciencia, etc., etcAcho-me até capaz de uma bella folia!

Não saia disse elle para Augusto, sem a menor sombra de ironia. Se para isso fôr necessario pedir-lhe perdão, pedir-lh'o-hei. Que mais quer?... Reconheço-lhe o direito que tem de ser escutado. Fique. E creia que, apesar das apparencias lhe serem desfavoraveis, eu, que em bem pouco concorri para ellas, sinto-me movido a não lhes dar .

Seja qual fôr o teu juizo e opinião sobre as duvidas que me trazem perturbado, a tua presença será para mim, estou bem certo, um grande bem. Nem tu pódes calcular que allivio foi esta curta confissão! Sinto-me agora bem, parecem-me distantes as sombras afflictivas da noite; enche-me o coração a esperança e a paz. Meu Deus!

Palavra Do Dia

dormitavam

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