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Depois, que procura? Os traços comicos dos homens e das cousas, para os expor ás gargalhadas d'um publico ávido de folgança e avesso a tomar a vida a serio? Não.

uma vez se poz serio vendo crescer aquella sympathia entre Amparo e o pintor, e disse: E a rapariga acaba por se enamorar de Ernesto. Fez algumas reflexões mentaes e ajuntou: Diabo, Ernesto é pobre; minha filha tem quatro milhões de dote no dia do casamento e mais oito quando eu morrer.

Bem, bem! Acabou! Proscratinare luzitanum est. Trabalha agora no verão... Para Portuguezes, menino, o verão é o tempo das bellas fortunas e dos rijos feitos. No verão nasce Nun'Alvares no Bomjardim! No verão se vence em Aljubarrota! No verão chega o Gama á India!... E no verão vae o nosso Gonçalo escrever uma novellasinha sublime!... De resto os *Annaes* apparecem em Dezembro, caracteristicamente no Primeiro de Dezembro. E você em tres mezes resuscita um mundo. Serio, Gonçalo Mendes!...

Abriu-se-me a porta da rua, appareceu-me um criado vestido de casaca azul com botões brancos, collete encarnado, calção curto. Era um homem velho, de cabellos brancos, polido e nedio como um embaixador, serio como uma estatua, penteado como um gentleman. Fallou-me em francez e conduziu-me. As escadas eram pintadas e envernizadas de branco, luzidias como o peito engommado de uma camisa.

Quando callado e serio, aquella physionomia podia-se dizer dura; a mais piquena animação, o mais leve sorriso a fazia alegre e prazenteira, porque a mobilidade e a gravidade eram os dous pollos d'esse character pouco vulgar e difficilmente bem intendido.

O Sr, Joaquim é barão... e eu aqui fico, sem eira nem beira... nem ao menos sou commendador!... Paris! todos fallam em Paris e eu mesmo o-descrevi em verso, sem ainda ter ido: Paris! Paris! Paris! terra de encantos, Eterno, ebri-festante paraiso, Aonde os risos de prazer são tantos, Que é sério quem não tem juizo!...

Os arrancava sem dôr. Josephina estava espantada. Olhava para a sua velha amiga, a tia Tourtebonne, que fazia todas as diligencias para não perder o seu sério, ainda que o seu bom coração se resentisse dos soffrimentos do seu companheiro de jornada.

Peço-lhe que tome a serio isto que acaba de ouvir da minha bocca.

Lisboa Na tapada d'Ajuda, Eu bem sei que devia Causar-te muito , Em noite tão sombria Vêres-me aqui tão !... Nem sei que sol m'alegra! A sós com a minha cruz, Sou como a nuvem negra Que encerra muita luz!... Como arvore sombria Vergada sobre um val, Assim vivo hoje em dia Á sombra do Ideal... Que eu tenho muita fome De Justiça e d'Amor, E aqui não ha quem tome A serio a minha dôr...

Goso estupido, goso brutal, Que nos converte em féras, ou ainda N'um ente desprezivel e anormal! E abandonar-te, eu, minha bôa Arminda, Levado na corrente d'esse imperio! Oh! rosto tão suave de mulher! Perfil tão nobre, tão grande, tão sério, Como não será muito o teu soffrer! Semblante de bondade, a contrastar Com falsos attractivos de mundanas! Aqui, traços de paz bem salutar,

Palavra Do Dia

dormitavam

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