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Espirito e corpo, num abraço como jámais se deram, possuiram aquelle lindo morto ou antes a Belleza-morte, no maior elasterio de sensualidade... Mas, vigiar dia a dia o que vae dar-nos a felicidade de morrer, perscrutar-lhe os passos da doença, porventura promover-lha, isso não é digno de ti. Ah! minha Peregrina, tu não sabes o que é sentir o amor do homem que detestamos.

Se é verdade que para o desenvolvimento do corpo carecemos de alimento e de hygiène, tambem não é menos verdade que para o desenvolvimento do espirito carecemos de amisade e de consolações. Não ter familia o mesmo é que sentir o vacuo do espirito, isto é, o isolamento da propria existencia e o horror da propria vida.

O amor! o que nos sentir profundo! A ! a que nos mostra melhor mundo! A liberdade! a que espedaça algemas! O bello! a nossa flammula brilhante! E sobre tudo, a voz que brada avante! Flor dos povos! oh tu que inda te embalas, E inda em botão, aos ventos do futuro! Que tens por vazos e jardins e salas Toda a vasta extensão do tempo escuro!

Receiavamos esses phenomenos tanto mais porque os seus effeitos fazem-se sentir a grandes distancias. Os symptomas visiveis, si não eram evidentes, approximavam-se das descripções de navegantes experimentados.

Abençoada seja a sua coragem, meu pae! exclamou Heitor Até logo, até á eternidade! As agonias do velho terminaram dentro em quinze minutos. As do filho principiavam pouco depois, e não foram mais longas. Antes de sentir o queimar das lavaredas nas entranhas, expirára afogado no fumo. E o sol d'aquelle dia era ainda formoso ao intardecer. As auras do mar bafejavam tepidas.

Foi debaixo d'esta ordem de ideias sombrias que concebemos e compozémos esta poesia. Ella era então, como ainda o é hoje, a expressão fiel do nosso pensar e do nosso sentir, e, como a anterior, mantemol'a tal qual nos sahiu espontaneamente da laboração do nosso espirito contemplativo, e sonhador. Paginas 25 a 32

A sua luminosa synthese abraça o poeta, a obra e a época: e pela época, pelo poeta e pela obra faz-nos sentir a intima realidade da nação e a sua razão de ser historica. E n'essa mesma synthese comprehende-se tambem a sua decadencia; triplice decadencia, politica, moral, litteraria. Como? pela decadencia da idéa nacional.

Desfibrava-se a pouco a lenda theologica, E punha-se a attenção na historia geologica, Gognel, Jussieu, Buffon, tinham rasgado a entranha No valle, e na montanha, Á esphera onde se agita o Genio e o desatino. Seguiram-lhe o trajecto um Pallas e Arduino, E todos, sem sentir, Fizeram o passado esmorecer, ruir.

Porque a tal sorte vim, Que não vejo bem algum Em quanto vejo, Que não nasceo para mim; E por não sentir nenhum, Nenhum desejo. Porque cousas impossiveis, he melhor esquecê-las que deseja-las. E por isso , tristeza, vos queria, Pois minha ventura quer Que ella Conheça por alegria; E que se outra quizer, Morra por ella.

Ha quinze ou vinte annos uma tal noite tinha para mim um sem numero de mysteriosas harmonias, que eu não sabia explicar, mas que sabia sentir.

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