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Que a minha Rosinha disse ella algum dia se havia de tornar senhora da cidade, sempre eu o julguei, por que era muito gentil e linda para ser camponeza; mas que eu partilhasse tal ventura, nunca o imaginei.

Que é isso, primo? disse a prelada com severidade. Quero fóra Thereza. Como fóra? Quem ha de lançal-a fóra?! A senhora, que não póde aqui reter uma filha contra a vontade de seu pae. Isso assim é; mas tenha prudencia, primo. Não ha prudencia, nem meia prudencia. Quero minha filha fóra. Pois ella não quer ir? Não, senhora.

Cega! pois não conhece Que póde haver ferida N'alma, e que menos doe perder a vida. Que donde o braço irado Dos Troianos passava arnez e escudo, Alli se vio passado Daquelle ferro agudo Do menino qu'em todos póde tudo. Alli se vio captivo Da captiva gentil que serve e adora; Alli se vio que vivo Em vivo fogo mora, Porque de seu senhor a senhora.

Vamos porém interrogal-a, por que ella nada sabe do que acabamos de fallar. D. Thereza chamou a pequena, que veio correndo, e disse-lhe: Rosinha, queres ir viver com esta senhora e sua filha? Pois vós, senhora respondeu Rosa tremula e timida quereis mandar-me embora? Não. Pergunto sómente se me queres deixar, para te tornares uma menina da cidade, instruida e de maneiras polidas?

E por largo espaço, n'aquelle campo branco de neve, foi perfilando aquelle seu vulto negro, lento e majestoso, o carro melancólico. D'ali a oito dias, Maria Alexandrovna, com a filha e Aphanassi Matveich, transferiu-se para Moscou. A aldeia e a casa foram postas em leilão. E assim perdeu para sempre Mordassov uma senhora, o mais comme il faut possivel!

Então seria eu quem fallaria, senhora D. Rosa... Tenho-a sempre adiante dos olhos... Não posso mandal-a afastar da minha alma, para entreter-me em cousas futeis... Nem tudo é futil, senhor Paulo... Para mim... é.

Oh, as melhores do mundo, minha senhora!

Tomando a penna o degredado traçou no papel as seguintes linhas: «Excellentissima senhora Viscondessa, e minha dedicada amiga. Seria vil, e muito vil, que eu, ao deixar esta cidade, me não lembrasse de Vossa Excellencia. Cheio do contricção e de arrependimento permitta-me pois, Vossa excellencia, que, por um pouco, ajoelhe ante a sua imagem generosa.

Os idolatras maos, supersticiosos, Varios de opiniões e de costumes, Levados de conceitos fabulosos; As mais remotas gentes, onde o lume Da nossa não chega, nem que tenhão Religião alguma se presume; Assi todos, emfim, Senhora, venhão A confessar hum Deos crucificado, E por nenhum respeito se detenhão.

Vamos a isso disse a senhora Escolastica, carregando duas vezes de simonte a venta esquerda, que parecia um mexilhão aberto, e folheando um surrado baralho de cartas.

Palavra Do Dia

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