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Que imaginei que não tornava a vêr o meu rico senhor. Tambem tinha decidido... Se me enterrassem o corpo aqui em Santa Ireneia, antes de eu vêr o menino, a alma com certesa ia á Africa para lhe fazer uma visita. Os seus miudos olhos piscaram, lagrimejando de gosto e seguiu pelo corredor, tesa e decidida, com a sua trouxa que rescendia a maçã camoeza.

Esmola para Santo Antonio, meu rico senhor! supplicou de baixo o pobre, tirando o chapéo e indicando o santo. Julio de Montarroyo não reconheceu aquella figura, mas ficou estranhamente impressionado com o metal de voz do pedinte. Parecia-lhe que a tinha ouvido em qualquer parte, e como toda a sua vida, n'aquelle ermo, se compunha de recordações, aventurou uma pergunta. Você é d'estes sitios?

Que quer dizer o seu riso?! replicou o fidalgo. Que vossa excellencia é uma pessoa irrisoria. Mas eu arranco-lhe os figados pela boca, bradou o marquez. Operação difficil!... tornou Fernando sorrindo. Julga-me da sua bitola, villão? Eu não sei como hei de julga-lo, senhor marquez, depois que o julguei tolo! E approximou-se com magestosa serenidade.

Servir-te-hei de joelhos como a meu senhor e amo, cingir-te-hei a armadura, adivinharei os teus caprichos, e adorar-te-hei como adoro o propheta de Medina. Ouves? Filho dos christãos, salva-me, salva-me! Deixa-me, tentação do demonio, bradava Raymundo com voz balbuciante; deixa-me, anjo das trevas; deixa-me, enviada de Satanaz.

O commendador tomou logar no sophá; o Tótó rosnava roçando-lhe pelas pernas. Oiça, ella esteve aqui ha um instante; é uma martyr, a pobre creatura! se lhe visse o corpo... tudo são manchas de pancadas, nodoas negras que o senhor não imagina. Mas isso é uma barbaridade!...

Queira desculpar um engano, em que vossa senhoria nada perdeu, e rogo-lhe que diga ao senhor Antonio d'Azevedo que se preoccupe com aspirações mais rasoaveis, se não interessa em dar graves desgostos a uma familia que vive tranquilla.

Alí, naquêle Cristo de olhos virgens Fitos nos longes vêrdes da devêza Mergulhada nas hórridas calígens Da formidavel dôr da Naturêza... Ó pombas de Belêm, voái em bando... Espedaçái os corações de dôr Á vista do misterio formidando Da morte do Senhor! Ó pombas de Belém, voái em bando...

De 1862 a 1863 escreveu Gomes Coelho o romancezinho Novellos da tia Philomella, que principiou a ser publicado no Jornal do Porto em 22 de janeiro d'este ultimo anno. Foi em Ovar, onde o deixamos em patriarchal tranquillidade, que planisou e traçou os primeiros capitulos das Pupillas do senhor reitor.

Isto quer dizer, meu rapaz, que tenho o meu Deus dentro em mim, isto é, o principio que dirige as minhas acções e os meus juizos. Vulgo Consciencia... Talvez não comprehendas bem... O facto é que estou aqui a expôr doutrinas subversivas... E realmente são tres horas... E mostrou-lhe o cebolão. Á porta do pateo, João Eduardo disse-lhe ainda: Vossa excellencia então desculpe, senhor doutor...

São anjos teus, Senhor, são anjos teus! Pastores do teu rebanho louco e débil, os enviados bons do teu amor que vem a encaminhar nossa fraqueza no caminho da tua salvação!

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