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Empurra-o a Vida, atira-o, estatéla-o no lagedo, afflicto, sem mão que o ampare e de cabellos brancos estacados. Gritam-lhe: Ó Gebo! ó Gebo!... Não ha que ter piedade dos fracos. A propria natureza os repelle do seu seio. Faltava-lhes tudo, tudo se esfarrapava no seu lar. Dormiam em enxergas no chão, n'essas noites de frio inverno. O que mais lhe custava era vêr a filha horas e horas a scismar.

Dada no Seio de Abrahão a 20 de junho de 1581. D. Constantino de Bragança. Lisboa. Em um dos seguintes numeros daremos traslado da conta que os espias deram a Philippe II do seu exame em Portugal. Provavelmente os avós dos quarenta fidalgos da restauração. Tordos ou estorninhos. Todos os fidalgos d'estes appellidos arrebanharam as melhores commendas em tempo de D. João IV.

Eu por traz d'ella sorria. Ella, no enlevo do espelho, na surpreza de se achar linda com o cabello cortado, sorria tambem. Parecia-me ver-lhe as faces tomarem a côr da vida e o seio a ondulação das paixões.

Della no pedestal, então deserto, Do deserto no seio, ainda o poeta Virá, talvez, ao pôr do sol sentar-se; E a voz da selva lhe dirá que é sancto Este rochedo , e um hymno pio A solidão lhe ensinará e a noite. Do cantico futuro uma toada Não sentes vir, oh cruz, de além dos tempos Da brisa do crepusculo nas azas?

Magdalena prendia-lhe os sentidos, absorvia-o completamente. A cada respiração, a cada ondulação do seio da virgem, extremecia elle e abria mais os seus grandes olhos, n'uma expressão alternativamente de receio e de esperança, que ella acordasse. Por fim, Magdalena estremeceu e levantou de subito o rosto formosissimo.

Quando isso tudo se converte em sombra, Que em confuso passado apenas surge Qual fumo tenuissimo ou phantasma Á meia-noite visto, á luz da lua, Ao longe entre arvoredo: quando o sopro Da tempestade assobiou nas trévas Pela antena da nau do vagabundo; Quando a dor sua em olhos de ente vivo Não achou uma lagryma piedosa, E nos seus proprios são vergonha as lagrymas, Quando, se 'inda as derrama, ellas gotejam, Não sobre seio que as esconda e enchugue, Mas sobre a vaga que se arqueia, e passa Sem as sentir; então o soffrimento, Filho de longo padecer, converte O coração do desditoso em marmore, Onde nunca penetra um puro affecto, Onde o nome de Deus soçobra e morre Entre o bramir de maldicções e pragas.

Como podia eu triste, Ah! inspirar-te amor, Um dia que me viste, Se é que me viste... flôr! Via-te arfar o seio... Córar... mudar de côr, E embora, ah! não, não creio, Tu não me tens amor! E o sonho foi-se e a visão desappareceu. Como se chamava aquella mulher? Vão saber como se chama a estrella cadente que rasga a amplidão do espaço e desapparece n'ella? E foi uma estrella cadente, aquella.

Parecia-me, porem, que, publicado o meu estudo sobre Bernardim Ribeiro, em que não torci a meu bel-prazer a verdade, nem falsifiquei documentos, o snr. dr. Theóphilo Braga tinha o dever moral de, pela imprensa ou em livro, dizer da sua justiça, antes de ir para o seio de uma agremiação, a que eu não pertenço, impor um desmentido formal e dogmatico, ao mesmo tempo que gratuito, ao meu trabalho.

Isto não soffre delongas... Quero a resposta ... A resposta dou-lh'a eu disse Maria Elisa, que apparecera de improviso. Augusto cortejou-a ligeiramente, e Rosa ergueu-se tremula, e sentou-se logo, porque lhe faltavam forças para acolher-se ao seio da sua amiga. Maria Elisa veio ter com ella, abraçou-a, deu-lhe um beijo, e levou-a comsigo para dentro.

Mas qual ha coração de donzella, Que responda a um suspiro de amor, Quando vibra nas cordas sonoras Do alaúde de pobre cantor? Triste o dom do poeta! No seio Tem volcão que as entranhas lhe accende; E a mulher que vestiu de seus sonhos Nem sequer um olhar lhe compr'hende!

Palavra Do Dia

dormitavam

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