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Uma das mãos da Coronado estivéra mez e meio entrapada nas ligaduras do aparelho de fractura, sem vêr a outra, e a poetiza figurava-as como duas amigas ou irmãs gémeas afeitas a comunicarem no seu dia a dia impressionista, a imitarem-se os gestos, a procederem por sentimentos e instinctos identicos, e que uma tão longa separação lançára no desespero e na saudade.

O bom caseiro sinceramente cria que, perdido n'esses remotos Parizes, o Senhor de Tormes, longe da fartura de Tormes, padecia fome e mingava... E o meu Principe, na verdade, parecia saciar uma velhissima fome e uma longa saudade da abundancia, rompendo assim, a cada travessa, em louvores mais copiosos. Diante do louro frango assado no espeto e da salada que elle appetecera na horta, agora temperada com um azeite da serra digno dos labios de Platão, terminou por bradar: «

Mas então, Rio amado, as tuas aguas descendo Nessa luz reflectida, a tremer como um luar, Todo o passado irei nas tuas margens revendo, E o coração talvez se esqueça de chorar, Como nauta que a voz de Loreley enleva, E para a morte vae nesse enlevo a cantar... Vento surdo, que vaes a galopar na treva! Pára um momento! Escuta a minha voz clamante como soffro, e ao longe esta Saudade leva

Christina não respondeu logo. Deixe-me acreditar que sim; é bastante generosa para isso, para não vêr partir sem saudade o homem a quem salvou com os seus extremos de irmã. Esta ideia será a minha consolação; deixe-me partir com ella. Partir?... mas... para que ha de partir?

Depois das bodas de oiro, Da hora promettida, Não seí que mau agoiro Me ennoiteceu a vida... Temo de regressar... E mata-me a saudade... Mas de me recordar Não sei que dôr me invade. Nem quero prosseguir, Trilhar novos caminhos, Meus pobres pés, dorir, roxos dos espinhos. Nem ficar... e morrer... Perder-te, imagem vaga... Cessar... Não mais te vêr... Como uma luz se apaga...

E na dilatação expansiva da sua dor, a pobre mulher recordava inconveniente as scenas recolhidas do seu passado com elle, e a alma quebrada n'uma saudade dolorosa: Nunca mais, nunca mais, tudo acabou ali.

Como não te applacou tão tenra idade Ao cortar do seu fio, ó Parca dura, Que agora o mundo matas de saudade? Deixae, deixae, pastores, a verdura; As frautas deixae ja, e os mansos gados; E chorae todos vossa desventura. E vós, sylvestres Faunos namorados, Tambem chorar podeis, pois ja perdêrão O objecto mais gentil vossos cuidados.

E incessantemente a repetiam assim como no coração volta a saudade, sem fim, a repetir-se e sem desanimo, renovando dorida a aspiração que uma estrela sinistra lhe converte no repetir da mágoa, no infortúnio de se sentir privado dos seus bens.

Pois não tiveste piedade D'esta solemne amargura, D'esta infinita saudade? Vi-te inda olhar-me, e sorrir, Erguer os olhos aos ceos, No instante de proferir, O fatal e extremo adeus!... ........................... ...........................

Fui hontem, 20 de agosto, a S. Miguel de Seide fazer uma romagem de saudade. Quando Camillo era vivo, sempre que eu vim a Santo Thyrso não deixei nunca de visitar o grande romancista na sua melancolica Thebaida.

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