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de si para si o padre replicou á pergunta com a sua expressão favorita de desapontamento Lérias! mas em voz alta não foi tão expressivo, e respondeu em phrase mais parlamentar: O que penso? Que hei de eu pensar? E v. exc.ª o que pensa? Eu por mim penso que anda aqui febre liberal; o veneno está no sangue. Tão certo! Aquillo logo signal de si.

Comprehende-se, é claro, o seu primeiro espanto: o homem punha as mãos sobre a cabeça, a esbugalhar os olhos, e gaguejava não sei que exclamações... Podera não! Acalmado, sacou cautelosamente o anzol da bella face em sangue; e tomando nas mãos o estranho ser, poz-se a scismar maduramente sobre o caso.

Por muitas d'aquellas veias andava globulo de sangue, que pertencêra a Fuas Roupinho ou a Egas Moniz e que por um mysterio physiologico, que se n'aquella esmerilhada casta, conseguira transmittir-se inteiro de veias para veias, atravez de vinte gerações, com o fim providencial de manter inabalaveis os brios da raça.

O CLIENTE, presuroso: Perdão... Eu ainda não disse a V. Ex.ª o que desejo. (Pausa). Eu me explico: Sou um homem honrado, nunca roubei nada a ninguêm, mas sou tambêm um temperamento desgraçado, um sentimental, um fraco. Não posso, por exemplo, ver sangue. Para lhe falar com franqueza, nunca na minha vida e tenho cincoenta anos peguei numa arma! Isto tudo vem para lhe explicar o motivo porque não matei minha mulher ontem

Eram como os pretorianos de Nero syndicando os actos religiosos dos agapes de Christo. Chamavam-se liberaes, illustrados e amigos dos homens. De Deus sabia eu que elles o não eram. Dos homens, cruel amizade era a sua, que precisava enfeitar o seu altar com o sangue dos seus companheiros!

Mas com effeito, accrescentou, é uma sécca. Com as molas, com os bicos, ás vezes magoam, ferem... me succedeu inutilisar cartas por as ter sujado com dedadas de sangue.

E, através da minha lassidão, confusamente distinguia no Pretorio dois legionarios, de cinturão desapertado, bebendo n'uma grande malga de ferro que um negro ia enchendo com o ôdre suspenso aos hombros; adiante uma mulher bella e forte, sentada ao sol, com os filhos pendurados dos dois peitos nús; mais longe um pegureiro envolto em pelles, rindo e mostrando o braço manchado de sangue.

Até o fim do seculo XVI artistas portuguezes, leonezes, castelhanos, valencianos, aragonezes, catalães, asturianos, tivemos um ideal commum nas letras, na architectura, na esculptura, na pintura, nas artes sumptuarias e nas artes industriaes, celebrando identicos feitos de guerra, de religião e de amor, servindo reis do mesmo sangue, heroes das mesmas aventuras, santos e santas da mesma invocação popular.

Realisava-se emfim o longo sonho do exilio, e, ao saltarem no Mindello, prostravam-se os expatriados, beijando o querido solo, cujas poças de sangue reflectiam as rubras tintas d'uma nova aurora.

Salvou-se ainda uma vez a centralisação! a liberdade, essa ficou sendo o mitho, a visão apenas da politica franceza.... Cruel, amarga experiencia foi aquella, mas salutar. E como aproveitou com ella a robusta geração revolucionaria saída d'essa terrivel provação de quatro annos de sangue e desespero!

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