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A curiosidade quasi nos fez correr, deixando atraz Gagula e Infandós; e bem depressa percebemos que o grupo era formado por tres immensas estatuas. Conjecturamos logo que deviam ser os Silenciosos, esses idolos, tão temidos pelos Kakuanas, e a quem offereciam os sacrificios sangrentos. Mas só ao chegar junto d'elles pudémos apreciar a estranha e terrivel magestade d'essas vetustas figuras.
Acolá estão os monstros polycephalos abrindo vorazes fauces, sacudindo as crinas formadas de aspides, triturando os condemnados entre os seus queixos sangrentos, e vomitando-os logo mastigados, mas ainda vivos, porque são immortaes.
Treme a terra, e com horrida figura, Como Athlante, sacóde o turvo argento; Nos gonzos oscillando o pavimento, Dançam torres no assomo da loucura. Vae o fogo alastrando o aureo manto, As ruinas trucidam fugitivos, Que sangrentos se abraçam convulsivos! O que fazer? inquire o rei em pranto, O ministro lhe diz com nobre espanto: Sepultar mortos, e cuidar dos vivos. *Entre palmeiras*
Nem os cães, de occupados, lhe latírão! E, magros e famélicos rosnando, Os vê sob a muralha dar-se ao bôdo De sangrentos cadaveres e ossadas: Ei-los que estão da pelle despojando Nest'hora um craneo Tartaro, bem como Nós despojamos o recente figo; E alvejantes lhes rangem os colmilhos Sobre a caveira que inda mais alveja, E que dos queixos lhes resvala, quando Embotados os deixa o roer crebro; Mas vão moendo de vagar os ossos, Se um acaso permitte que não achem Sobre aquelle torrão melhor sustento.
O medo crescia, vinha a loucura; viam-se mortos arrastados pelos vivos, viam-se mutilados coxeando, gente correndo desgrenhada, semi-nua, homens e mulheres, velhos e crianças, dilacerados, sangrentos, arrastando uma perna fracturada, esvahindo-se em sangue por algum membro decepado.
Não te rias da infancia, ó velha humanidade, Que tu tambem tens medo ao barbaro papão, Que ruge pela boca enorme do trovão, Que abençôa os punhaes sangrentos dos tyranos, Um papão que não faz a barba ha seis mil annos, E que mora, segundo os bonzos têm escripto, Lá em cima, de traz da porta do Infinito.
Já te perdoei o assassinio de meus parentes, agora te perdôo de antemão o meu proprio: mata, reina, mata ainda, sempre! Conheces os sangrentos caminhos do crime... Roma está habituada a colorir os teus actos de vingança... O que pódes temer?
Nos seus olhos sangrentos, erradíos, fosforêja o clarão trágico das revoltas vingadôras... Vamos até êle, ó rapazes. Aos operarios, ó Seminaristas! Dêmos-lhe o ósculo da Paz, num grande abraço de fraternidade, da fraternidade cristã. Que êles se ajoelhem aos pés da Cruz, do Operario-Deus, do Carpinteiro-Divino. Lancêmos uma gôta de orvalho áquêle desespêro ardente... E êles terão a esperança.
Tambem este livro inclue umas notas a que deu a epigraphe: Problema taurino, e que, já agora, glosaremos, embora de fugida. Neste capitulo lança o Escriptor á balha a idéa do toureio a serio nas praças portuguezas, o que vale informar: a opinião da morte do touro, com os demais episodios sangrentos dos curros hespanhoes.
Offenbach é um exemplo do nosso tempo; depois da guerra com o estrangeiro, depois dos dias sangrentos da communa, recomeça tranquillamente as suas operetas. Temo-nos desviado por atalhos que partem do nosso caminho, mas que não seguem a direcção que tomamos.
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