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Ai! perdoae-nos ... Nós preferimos ás impenetraveis armaduras dos vossos gigantes, que não servem hoje a ninguem e que não trazem ninguem dentro, a simples flanella vulgar, talhada por Pool para as fórmas exiguas dos macacos sabios da geração nova, dentro da qual flanella todavia se abotoam homens, pequenos e frageis, mas emfim mais ou menos vivos, graças ás capsulas ferruginosas e ao Rob Lafecteur, podendo impunemente, perante os minotauros de cartão, n'um rasgo de cancan, chegar-lhes com o bico do á ponta do nariz.

Tudo isto pezaram os sabios d'aquella épocha, e depois de longo scismar acertaram com um alvitre maravilhoso para se esquivarem á dura alternativa, em que se viam, de renegarem da patria ou de offenderem os manes de Varrão e de Nonio. A erudição salvou-os com o leve sacríficio da verdade e do senso commum.

Obrigava-a a trabalhar, sem que ella podesse e, como n'esse tempo todos os homens eram grosseiros, dizia-lhe a cada momento: Arre, Lia. D'aqui é que veiu certamente a locução... Tem graça, e caracterisa a facilidade com que os sabios inventam origens.

Foi da influenzia d'elles e dos sabios que o infante D. Henrique e seus irmãos souberam attrair a Portugal, que procederam escriptores como Fernão Lopes, Gomes Annes de Azurára, Gil Vicente, João de Barros, Damião de Goes, Jeronymo Osorio, e Luiz de Camões, talvez o mais instruido e o mais sabio de todos os grandes poetas.

Dizem que gostava muito de imitar Luiz XIV, mas o que me dizia o engenheiro francez que esteve aqui em Bellas, é que Luiz XIV mandava ir sabios para França, dava pensões aos sabios estrangeiros, e este o que dava era dinheiro para igrejas, e o que mandava vir era de Roma bullas e capellas. Dizem que nunca deixou ás nações estrangeiras pôr em ramo verde comnosco.

E eu continuava perguntando aos meus botões: Santo Deus! onde é que está o ultimo sabio d'esta terra?! E olhava para o chão esperando vêr que o ultimo sabio, posto de cócoras, estivesse olhando para os outros e molhando a cabeça com frenesi. Qual! não era para o chão que eu devia olhar. Os sabios portuguezes prezam-se muito para que algum d'elles queira acocorar-se á vista dos seus patricios.

Tal acatáda ser, tal tu devias, Ó domicilio do saber immenso, E não hirem turvar profanas armas Teus sabios immortaes, teus monumentos; Tudo em ti tinha o Mundo, e as Musas todas Tinhão firmado em ti seu Templo, e throno.

Como a sua mocidade fôra inconsiderada! Em compensação, como os seus trinta e cinco anos eram sábios e estavam na verdade!... Ao romper do milheiral em que se perdera, encontrou uma clareira bucólica de terra que andava a horta, onde cresciam e enconchavam as couves tronchudas, verdejavam as tiras das alfaces e os talhões de feijoal ondulavam ao vento brando.

Hyppocrates veio a dizer na sua que a telha estava na cabeça; Lacaze e Bordeu que estava no diaphragma, e Bichat no coração. Esteja ella onde estiver; o certo é que está dentro de nós e da historia. Isto mesmo de querer dizer onde a telha está, é telha. O que estou vendo é que os sabios da velha antiguidade eram muito mais perspicazes que os sabios dos tempos modernos.

A França, por occasião do bloqueio continental, recorreu aos seus sabios e o assucar de beterraba livrou-a do jugo colonial: a sciencia deu as mãos á industria, ajudando a politica espantosa, que podia desfechar golpe mortal no poder inglez. Em Mato-Grosso, não se tornavão precisos os esforços intellectuaes dos mestres da sciencia.

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