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E subimos, por uma curta avenida de velhas arvores, até outro terreiro, com um alpendre, uma casa de moços, toda coberta d'heras, e uma casota de cão, d'onde saltou, com um rumor de corrente arrastada, um molosso, o Tritão, que eu logo soceguei fazendo-lhe reconhecer o seu velho amigo Fernandes. E o Manoel da Porta correu da fonte, onde enchia um grande balde, para nos segurar os cavallos.

Outro rumor correu pela mesa, mas ceremonioso e sereno. A nossa oratoria, positivamente, não incendiára as imaginações! A tia Vicencia fez tilintar o seu copo, quasi vasio, com o de Jacintho, que tocou no copo da sua visinha, a Luizinha Rojão, toda resplandecente, e mais vermelha que uma peonia.

Em volta da cinta pendia-lhes um saião feito de rabos de boi, muito juntos uns aos outros e brancos; e no braço esquerdo sustentavam escudos redondos de ferro, recobertos de couro pintado de branco. As companhias conservavam-se mais immoveis que estatuas de bronze. Assim penetrámos na povoação ao rumor de acclamações.

Especialmente porque claramente viam que a diligencia, trabalho e resistencia dos christãos lhes parecia sobre forças humanas. Pelas quaes cousas, e assi porque os mantimentos falleciam aos mouros, houve no arraial dos mouros grande rumor de alevantarem o cerco, de que D. Duarte por mouros que na villa se lançavam foi certificado.

O abbade a cada momento ia até ao meio do corredor: era o mesmo rumor de pés n'uma lucta; outras vezes um silencio tenebroso. Voltava então para o seu Breviario.

Tinha terminado o paragrapho anterior a este quando o mesmo rumor se repetiu, e tive então curiosidade de escutar o que se dizia. Approximei-me da porta e collei o ouvido ao buraco da fechadura, pelo qual nada via.

E quando, ao rumor da janella perra, ella levantou os olhos lusidios e espertos, foi em ambos uma surpresa carinhosa: Oh prima Maria! Que felicidade, logo que chego e que abro a janella... E para mim, primo Gonçalo, que o não via desde a sua volta de Lisboa!... Pois está mais lindo, assim de bigode... Dizem que estou lindissimo, absolutamente irresistivel!

E do amago d'essas noites insondaveis pululam turbas espectraes de crucificados, hordas de monstros, bandos de miserias, cardumes de abominações e de agonias. Ullulam tropeis disformes e sangrentos, regougam fauces patibulares, choram, coroadas de ulceras, Magdalenas lividas, bocas de escarneo crocitam sem dentes e sem pudor, arquejam ralas estorturantes, gemem creanças vagabundas, tossem tisicos, ardem febres, lusem gangrenas e podridões... E tudo vago, indistincto, confuso, n'um rumor longo e subterraneo. Não se destacam, não se desenham as formas. Olhos, bocas, gestos, relampeando na sombra... Nada mais. A sombra voraz esbate as linhas e os contornos.

Agora, por maior que seja a festa e o artista, parece que ninguem traz gratas sensações do theatro de S. João mórmente d'um baile de mascaras. Faz-se um silencio sepulchral nos intervallos. Ás vezes apenas se escuta um levissimo rumor: é uma fita que se agitou ou uma petala que se despegou d'um toucado. Em epochas mais turbulentas atiram-se estalos á plateia. Os artistas italianos, quando fóra lhes perguntam pelo clima de Portugal, vão respondendo:

Tirando a corôa de virgineas flores, Que lhe cingia a fronte immaculada, Olhára para mim! Oh! Deus supremo! A expressão d'esse olhar era a do anjo Ao contemplar um infeliz na terra! Depois, soltando a voz, estas palavras Com doçura e tristeza proferíra: «Parto, e deixo-te no mundo! Fujo, timida innocencia, Ouvindo o rumor profundo D'esta agitada existencia!

Palavra Do Dia

dormitavam

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