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Que o homem não vive de pão, mas tambem da palavra de Deus. Distinguiu; não contestou a maior nem a menor; e disse sublimemente o que eu homem rude repeti grosseiramente. O pão que elle dava aos homens era o do corpo e do espirito; eram tambem os corações de pedra, as intelligencias broncas ou pervertidas que alimentava com a luz, com o verbo de Deus.

Assim o homem, no curso da existencia, deve adquirir a rude teimosia de resistir, de passar para além da corrente dos revezes, dos desalentos, das intrigas, alcançar o lago bonançoso da paz da consciencia e da abastança ganhas com o seu trabalho intelligente.

O conto é a passagem do fabulario para a linguagem da prosa, ingenua, rude, de uma franqueza maliciosa muitas vezes, e desenvolta. O conto era uma situação inventada para aproveitar um dito feliz, um repente engenhoso dos serões das côrtes e dos castellos; nasceu d'aquelle genio primitivo, com que Froissart narrava a historia.

O Tritão era a força rude, o abraço forte da terra e do mar, meio-peixe e meio-homem, o genio mysterioso, assistindo interessado ao que os dois diziam, num silencio de confidente. Hugh era a belleza vulgar, a media da belleza adolescente, firme nos traços, duma carnação que era um calendario a marcar-lhe a edade, sem uma nota de imprevisto.

Do homem rude, primitivo, inhabil, rodeiado de perigos para o corpo e de chimeras para o espirito, esmagado pela força brutal da natureza, sem comprehensão do destino que o esperava e da missão a que vinha, até ao homem dos nossos dias, ao rei, ao victorioso, ao vencedor, ao que tem dominado todas as tyrannias que o dominavam, que differença enorme vae, minha querida amiga!

No meu Principe evidentemente nascèra uma curiosidade pela sua rude casa ancestral. Mirava o relogio, impaciente. Ainda trinta minutos! Depois, sorvendo o ar e a luz, murmurava, no primeiro encanto de iniciado: Que doçura, que paz... Trez horas e meia, estamos a chegar, Jacintho!

Ha certas podridões que geram peçonhenta Bebida a que nem Deus o rude effeito acalma. Entrando pela vista, é digirida na alma! E sinto que n'esta hora a dôr que me aniquila Provem d'esse veneno horrivel que distila Muito perto de mim com lugubre misterio. Inutil procurar um doce refrigerio, Por que elle é semelhante á nodoa, que onde cae Arredonda-se, alastra, afunda-se e não sae!

Se tu for tão pouco O pranto desatas, Ah! dá-me attençaõ; E como daquelle, Que feres, e matas, Naõ tens compaixaõ? Não sei, Marilia, que tenho, Depois que vi o teu rosto; Pois quanto não he Marilia, não posso ver com gosto. Noutra idade me alegrava, Até quando conversava Com o mais rude vaqueiro: Hoje, ó bella, me aborrece Inda o trato lizongeiro Do mais discreto pastor.

Manoela tinha os olhos rasos de lagrimas ao pensar na pobre rapariga, talvez tisica, que tinha sido sua companheira de infancia, dessa breve infancia que lhe vinha, numa lufada , evocada por essa mal redigida carta de camponia. Era um pedaço da sua rude terra, que a urze e o rosmaninho incensavam.

Que um rude marinheiro analphabeto responsabilise o seu santo de um naufragio ou lhe agradeça com offerendas uma viagem feliz, não é caso para espanto; que faça o mesmo um almirante, eis o que revellaria uma ideação paranoica.

Palavra Do Dia

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