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Que desastre repentino te deu essa immobilidade do espanto? Desfolharam-se tão cedo as flores da tua primavera; estão desbotadas as rosas de tua face, extincto o fogo d'esses olhos, que davam alma a tudo quanto dizias. A tua alma expandia-se, mostrava-se franca, como a verdade; illuminava-te o rosto, como um sol rutilante na immensidade tranquilla do mar.

Estou vendo Castilho encostado ao frizo da columna tosca; estou ouvindo os teus versos recitados em nome de meus filhos... Ah! é verdade... tu não os recitaste porque tinhas lagrimas na voz e no rosto. Que faria de ti a politica, meu querido, meu poeta da patria e da alma: «S. Miguel de Seide, novembro de 1876

Comprehendeu rapidamente toda a amargura que lançára n'aquelle coração, dilacerado de remorsos. Perdoa-me, perdoa-me, disse-lhe apertando-a nos braços e beijando-a na fronte. E fugiu, sem voltar o rosto, deixando-a a soluçar, banhada em pranto.

O meu verão, êste ano, foi útil! O caseiro, o tio Mateus, se os pressentia, vinha logo para êles, de chapéu na mão, com o seu rosto enrugado que o bom riso sadio, vindo da alma, espiritualizava de bondade, cumprimentando-os respeitosamente. Nuno correspondia ao cumprimento, murmurando: Olá!

O rosto, cuja belleza o fascinára, fizera-se negro, mais negro do que o carvão. Scintillavam os olhos como duas brazas, e nos labios volteava-lhe um sorriso de ironia. O braço assetinado que beijára tanto, estendia-se para elle terrivel e ameaçador.

Acabou a festa; é como se acabasse um clarão intenso, e deixasse o rosto apenas allumiado da luz ordinaria. Eil-o que desce do côro, apoiado na bengala; vae á sacristia beijar a mão aos padres e aceita um logar á mesa do jantar. Tudo isso indifferente e calado.

Muitissima dôr! murmurou o hospede, limpando o rosto coberto de lagrimas. Pobre homem!... que destino!... que vida!... Como o mundo debaixo do céo está infamado de tamanhas desgraças!... E vale a pena o viver!... E não morrem afogadas as creancinhas ás mãos de seus paes!... Braz de Abreu, esposa e filhos todos tinham os olhos amarados de pranto.

Chega-se a elle Compadecida; Lava a ferida C'o pranto amargo, Que deramou. Então o monstro Dando hum suspiro, Fazendo hum gyro C'o a baça vista, Resuscitou. Respira a Deosa; E vem o gosto Fazer no rosto O mesmo effeito, Que fez a dôr. Que louca idéa Foi a que tive! Em quanto vive Marilia bella, Não morre Amor. Oh! quantos riscos, Marilia bella, Não atropella Quem cégo arrasta Grilhões de Amor!

Tudo lhe perdoei, em quanto o suppuz demente; hoje, que o considero um criminoso de morte, e que não tenho quem me defenda das suas mãos póde matar-me, que o não chamarei á presença de Deus para ser julgado. Ludovina balbuciou o barão, com o rosto coberto de lagrimas eu matei esse homem cuidando que era elle o teu amante... Era a mim que devia matar-me, senhor.

O pobre monarcha, bom, mas excessivamente brando e irresoluto, tinha sobeja razão de estar triste. A lua, que começava a subir, dava de chapa, através da janella oriental do aposento, no rosto de D. Fernando, como dous annos antes, quasi a essa hora, lhe allumiára tambem as faces demudadas de afflicção. Este logar, esta luz, e esta hora eram para elle fataes!

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