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Se o rio levantado me causava Levando a sementeira prejuiso, Eu alegre ficava apenas via Na tua breve boca hum ar de riso. Tudo agora perdi; nem tenho o gosto De ver-te ao menos compassivo o rosto. Propunha-me dormir no teu regaço As quentes horas da comprida sésta, Escrever teus louvores nos olmeiros, Toucar-te de papoilas na floresta.

DELIO. Cantaremos d'Amor cruel imigo, Ou brando e amoroso, em razão pôsto, Tyranno e cego, e cego até comsigo? GALASIO. Cada qual cante do que for seu gôsto; Quer mimos, quer rigores d'Amor fero; Ou d'olhos verdes cante, ou d'alvo rosto. ALCIDO. Em quanto vós cantais, recolher quero O gado; que são horas de ordenhar: Á noite na malhada vos espero.

Mas quer raie, quer não, ao Ceo adoro; E beijo a santa mão, que assim me guia. Alma digna de mil Avós Augustos! Tu sentes, tu soluças Ao ver cahir os justos; Honras as santas leis da Humanidade: E aos teus exemplos deve Gravar com letras de oiro no seu Templo A candida Amizade. Não he, não he de Heróe huma alma forte, Que com rosto enchuto No seu igual a morte.

O negro, do extremo opposto da varanda, tinha os olhos fitos n'ella com a avidez de quem parecia estar estudando-a. Que nuvens, embora tenues, eram as que assombravam melancholicamente aquelle rosto tão formoso d'aquella mulher anjo? Que pensamentos lhe agitavam a mente, para que soffresse aquella passagem suave do alegre para o triste?

Que magnificos sujeitos! E agora reparo que nestas conversas iamos perdendo o tempo. Aqui está a carruagem. Entremos para a carruagem. Da Puerta del Sol ao Prado são dois passos. Olhe a princeza: aquelle cavalheiro de bigode e pera alourados, estatura regular, pallido de rosto e expressivo no olhar? é o general Pavia, o celebre assassino da republica em Hespanha.

Era o que aromatisava a pelle d'aquella mulher desconhecida, e que me ficara na mão que ella apertou. Respirei-o com uma curiosidade irritante, que me pungia e me dilacerava. Ai de mim! collei os labios na mão aberta sobre o meu rosto, e principiei a sorver esse mysterioso respiro de um paraiso ignoto e longinquo.

Passou Affonso ao seu quarto para deliberar meditando. Que lance para meditações! D'ahi a pouco ouviu o rugir das sêdas de Palmyra. Lançou-se apressado sobre o leito, com a fronte entre as mãos. Estás melhor? disse ella maviosamente. Não. Cuidei que estarias deitado. Que has-de tomar, meu filho? Volveu ella, inclinando-se ao rosto de Affonso Que tomas de ceia? Nada.

A porta do quarto, abrindo-se, deixou entre vêr o rosto de uma formosa creança, loura como um cherubim e tentadora como Eva. V. ex.^a chamou, minha senhora? Sim, chamei. Traze-me o meu roupão branco e vem ajudar-me a vestir. E a viscondessa, bocejando infantilmente tornou a cahir no travesseiro, doida de somno e ébria de amor. Adormeceu de novo.

Da alva Lize os brancos dentes, O rosto affavel, e brando, A boca, donde em fallando Ficamos todos pendentes, Nos lizos hombros patentes Soltos os longos cabellos Não são causa dos desvellos­, Nem das ancias em que vivo: Vós sois, vós sois o motivo, Olhos de Lize, olhos bellos. Vós sois os meus vencedores, E sois gloria do vencidoDe vós me atira Cupido Mil farpados passadores.

Postas rosto a rosto estas duas grandes forças, trava-se furiosa a briga, arremettem-se, digladiam-se, confundem-se n'um vulto como os corpos de dois luctadores raivosamente abraçados n'um circo romano, e quasi sempre o Amor, arremessando desdenhosamente para o largo esse gigante luminoso que se chama a Verdade, passa ovante mas ferido em vertiginosa carreira como se fôra arrastado pelo legendario cavallo de Mazeppa.

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