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Pinturas das paredes. descrevemos os caracteres da pintura mural na época roman. Esses caracteres e o systema do colorido modificam-se de uma maneira evidente seguindo o desenvolvimento da architectura ogival.

Antes de darmos á estampa a longa carta de F..., cuja primeira parte nos foi hontem enviada pelo medico, é dever nosso tornar conhecida uma outra importantissima que recebemos pela posta interna, assignada com a inicial Z., e que temos em nosso poder ha tres dias. Esta carta, que tão estreitamente vem prender-se na historia dos successos que constituem o assumpto d'esta narrativa, é a seguinte: Senhor redactor do Diario de Noticias. Lisboa, 30 de julho de 1870. Escrevo-lhe profundamente indignado. Principiei a ler, como quasi toda a gente em Lisboa, as cartas publicadas na sua folha, em que o doutor anonymo conta o caso que essa redacção intitulou O mysterio da Estrada de Cintra. Interessava-me essa narrativa e segui-a com a curiosidade despreoccupada que se liga a um canard fabricado com engenho, a um romance á similhança dos Thugs e de alguns outros do mesmo genero com que a veia imaginosa dos phantasistas francezes e americanos vem de quando em quando acordar a attenção da Europa para um successo estupendo. A narração do seu periodico tinha sobre as demais que tenho lido o merito original de se passarem os successos ao tempo que se vão lendo, de serem anonymas as personagens e de estar tão secretamente encoberta a mola principal do enredo, que nenhum leitor poderia contestar com provas a veracidade do caso portentosamente romanesco, que o auctor da narrativa se lembrara de lançar de repente ao meio da sociedade prosaica, ramerraneira, simples e honesta em que vivemos. Ia-me parecendo ter diante de mim o ideal mais perfeito, o typo mais acabado do roman feuilleton, quando inesperadamente encontro no folhetim publicado hoje as iniciaes de um nome de homem A. M. C. accrescentando-se que a pessoa designada por estas lettras é estudante de medicina e natural de Vizeu. Eu tenho um amigo querido com aquellas iniciaes no seu nome.

A capa conservou, durante o periodo roman, a mesma fórma que tinha antes; especialmente reservada aos chantres e clero inferior, era feita com um tecido ordinario. Os Bispos raras vezes a vestiam e, por consequencia, não havia capas ricamente decoradas. A alva era de linho mais ou menos fino e algumas vezes de seda branca.

Esta época de transformação chama-se tambem de transição; teve por limite o seculo XIII: então o arco com tres centros foi geralmente empregado, e o estylo ogival completamente formado. Ainda edificaram igrejas no estylo roman em certas localidades, quando a architectura ogival dominava em outras.

Cruz de cemiterio. Erguiam tambem, nos cemiterios, grandes cruzes de pedra durante o periodo Roman, ajuntavam-lhe, poucas vezes, a imagem de Christo; porém do começo do XIII seculo, essa imagem vê-se quasi sempre acompanhada de Nossa Senhora e do Menino Jesus, postos no revesso da cruz, ou encostados á columna que serve para a sustentar.

Temos ainda felizmente, em Portugal, um edificio religioso que conserva o typo completo da architectura do seculo XII, e é o que pertence á profanada igreja de S. João de Alporão, em Santarem. Todas as formas e detalhes, que caracterisam a architectura roman, se conservam ainda na dita construcção.

Quando a scena é imaginada para prestar homenagem a Nossa Senhora, diz-se que ella é poetica. Quando os reis magos, por exemplo, vêem trazer os seus presentes a Jesus no collo da Santissima Mãe, a scena é puramente historica. Durante o periodo Latino e a primeira parte do periodo Roman, o grupo historico é o mais frequente.

Em cada paiz ou quasi que em cada provincia, a decoração Roman offerece caracteres particulares, devidos á aptidão dos habitantes, á variada natureza dos materiaes e a outras influencias locaes. Em geral, em todos os paizes onde se encontravam documentos romanos ricamente decorados, a influencia Lombarda se liga e se combina com a d'estes monumentos.

Em geral Nossa Senhora está sentada com o Menino Jesus sobre os joelhos, lançando a benção, pelo menos, com uma das mãos. Durante todo o periodo Roman estas representações de Nossa Senhora e do seu Divino Filho distinguem-se por uma magestade e nobreza de sentimento como quasi se não encontra nos seculos seguintes.

Como os do periodo roman, os altares da epoca ogival compunham-se as mais das vezes de um simples macisso de alvenaria, apresentando regularmente uma especie de ornamentação pintada ou esculpida. Estes macissos estavam rodeados de tapeçarias cujas côres mudavam nos diversos dias de festa.

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