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E tu, Joanna, tu, pobre innocente, e desvallida criancinha, tu apparecias-me no meio de tudo isso, extendendo para mim os teus bracinhos amantes como no dia que me despedira de ti n'esse fatal, n'esse querido, n'esse doce e amargo valle das minhas lagrymas e dos meus risos, onde so me tinham de correr os poucos minutos de felicidade verdadeira da minha vida, onde as verdadeiras dores da minha alma tinham de m'a cortar e destruir para sempre...

Tudo desafiava risos, o dito de uma creança, a anecdota contada por Henrique, as distracções de D. Victoria, as canduras de D. Dorothéa, os paradoxos sustentados pelo conselheiro, as allusões da morgadinha a Christina, a confusão d'esta, as maliciosas insinuações de Angelo. Assim procedeu o repasto nocturno até á altura das saudações e dos toasts.

Oh não saber nunca o que é amar, viver como os outros que se pódem rir e ser , ser differente!... Eu vi! eu vi!... O Pitta mostrou-me e depois, sabes? tive odio. Odio... Não eu não sou amigo do sol nem das arvores. Tenho a minar-me a alma uma ferida como esta... Os risos com os outros se riem, os seus risos e eu sem bocca para rir!... Esta ferida come-me a vida e triste vida d'afflicção a minha!

Marco gentil, Os salões cheios de flores, Com uma alegria infantil As danças, risos, amores? Espectadores fixos são uns sujeitos pesados, que não se mexem na cadeira, e que conversam nos intervallos com os visinhos da direita e com os visinhos da esquerda, incommodando-se com os espectadores fluctuantes que os obrigam a levantarem-se ao sahir e ao entrar.

E a tua silhuete loira e desgrenhada, Tem risos de cristaes partidos, que eu bem sinto, Em noites de volupia, á luz da madrugada! Á noite, as tuas mãos, são gumes de punhal, Depois de terem morto alguem sem fazer mal... Tua voz é o Fado... eu ouço-o quando passa! No Mundo és o Drama, a Farça, és a Comedia! Ás vezes tambem és palhaço na Tragedia!

Ao som de uma matraca restabelecera-se o silencio, e pela escuridão sombria e soturna da Judiaria soava uma voz sinistra, como de sentença: «Pregão d'el-rei D. Manoel, para os judeus, ao toque da alvorada, embarcarem para fóra de Lisboa, sob pena de morte.» A palavra morte accendia na multidão um enthusiasmo frenetico que apupava, ameaçava e esbravejava cantando entre risos alvares: Ea!

Tem de soffrer e de se resignar á brutalidade, ao escarneo, aos risos; tem de se affazer a ser explorada, á mentira, á infamia... E assim caminha, ensopada de lagrimas, afundada na desgraça pelos que passam e riem; assim vae pela vida fóra até onde?... Até onde?

Quantas rosas colheste no caminho, quanto perfume te turvou os sentidos, visões do paraíso, toda a atracção, toda a harmonia, todo o laço, felicidade, risos e ternuras, tudo para ti foi breve e se afogou nos abismos mortais donde surgira, abandonando-te errante, ao desamparo, no louco vaguear do coração.

O Pitta sorriu, todo babado para a lua, e depois disse com modestia: Sim sou alguma coisa experimentador... Eu te conto. Fechou-se para não sentir a piedade dos outros. Na treva não se vêm olhares de piedade ou risos. Cada um pode esquecer a sua miseria, á forca de a esbrazear. O seu sonho é subterraneo, sabes?

E quando vós passaes o archanjo dos esgotos Atira-vos a flôr que mais encontra á mão! vae tudo a correr: são as grotescas dansas D'uns velhos animaes que foram crueis E agora vão soffrendo os risos das creanças E os apupos da turba a troco de dez réis.

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