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Começa a ouvir-se ao longe a marcha vagarosa Da triste procissão cruel e dolorosa Que vem dos hospitaes. Um velho esquife chega: em duas taboas toscas Um pobre semi-nú coberto de moscas, N'um riso deixa ver não sei que tons crueis! Emquanto nos sorria a luz das noites bellas, Talvez que elle varresse a lama das viellas E o lixo dos bordeis!... E poude, em fim, dormir no seio bom da morte!

Tu, na força da vida, Circundada de luz e formosura, Foste levar á pobre desvalida Os dons do lar paterno; Alegrar com teu riso de ternura Aquelle frio inverno!

O riso é odio, o riso ignaro é odio da materia contra o espirito. Tem este nome o escarneo. Ajuntam-se os ladrões e as mulheres para gargalharem d'aquelle sêr encolhido e tôrto. Tem passado fome, tem vivido com pão e scisma, preso a nuvens e de subito de cara com o escarneo. Ha quem se ria da dor, dos gritos, da tragedia. O mal faz rir? Faz. A dor faz rir? Faz. E a desgraça? Tambem.

«Mas vamos ! estou por tudo; disseste que sim? está dito!... fizeste mal em negal-o; isto assim não é bonito. Não chores, dá-me um abraço! será Pedro o teu marido; é justo, se o amas tanto... se foi o teu preferido... Estamos em junho, no mez das fogueiras, do riso, das festas, das sortes, do amor, das cannas assadas, carás e batatas, dos jogos de prendas, do fogo em redor.

Cêdo, de manhã, recebèra, com uma carta de Madame de Trèves, um açafate de camelias, azaleas, orchideas e lyrios do valle. E foi este mimo que lhe recordou a data consideravel. Soprou sobre as petalas o fumo do cigarro e murmurou com um riso de lento escarneo: Então, ha trinta e quatro annos que eu ando n'esta massada?

Sobre a cidade pesa um braço de ferro, a multidão abdicou nas mãos de uma vontade; ella a move. A graça e a elegancia, a vivacidade e o riso foram banidos; o povo vai taciturno e lento. Ás vezes pára, observa, contempla; luziu-lhe no coração um momento de aurora e sorriu.

Nunca se lhe haviam entranhado muito as crenças na religião do Calvario, porque da indifferença religiosa, em que lhe correra a infancia, passara a ser educada em convento francez, onde a piedade sincera de alguma peccadora contricta era mettida a riso por alegres peccadoras, de quem poderia ser que os proprios anjos andassem namorados.

São papeis encarnados, contendo cabalisticos dizeres; são figuras de horriveis monstros, coloridas pelas tintas mais surprehendentes, nas disposições mais grotescas, despertando quasi o riso, despertando quasi o medo, a quem não vive em graça em tal Olympo.

Terás, em quanto a mim Me alumiar teu rosto, Uma alma toda gosto, Enlevo, riso, encanto! Depois, terás meu pranto Nas praias solitarias... Ondas tumultuarias De lagrimas sem fim! Á noite, que o pezar Me arrebatar de casa, Irei na campa rasa Que resguardar teus ossos, Ah! recordando os nossos Tão venturosos dias, Fazer-te as cinzas frias Ainda palpitar! Mil beijos, dôce bem!

O anjo que a berço humilde e escasso Do céo me veio alumiar piedoso, E em lagrimas e riso, pranto e gozo, Desde então me acompanha passo a passo;

Palavra Do Dia

dormitavam

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