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Mas o reposteiro agita-se, é corrido pela parte exterior por mão nervosa e resoluta, e uma mulher d'Israel apparece offegante, com o rosto occulto por espesso veu de negra. A MULHER adiantando-se como procurando alguem: Claudia? GEDA admirada e insolente: Quem te deu a livre entrada? Que vens fazer aqui, judía? Venho Para falar a Claudia, unicamente

Voltou-se. D. Luiz seguia-a com a vista nublada de pranto e estendia-lhe os braços para um ultimo adeus. Ella correu para o velho e abraçaram-se soluçando. Thomé sensibilizado escondeu-se discretamente nas dobras do reposteiro. Por algum tempo durou ainda aquella tocante scena de despedida, que despedaçou o coração do velho fidalgo.

CLAUDIA sorrindo, palaciana e misteriosa: Que te saúdo... E recolhe em silencio aos seus aposentos, deixando tombar atraz de si as prégas do reposteiro. Poncio ficou sósinho, meditando. Logo apparece no terraço o Ostiario que veio do andar terreo pela escada exterior. Poncio, recebes agora? PONCIO erguendo-se: E quem é que me procura? O sacerdote judeu Hanan.

Agora faça o que lhe dictar o coração disse ella para Henrique. Este correu o reposteiro com precaução, e achou-se na capella. Christina rezava ainda, e como a porta por onde Henrique entrára ficava por detraz d'ella, não o viu chegar. Henrique ficou a contemplal-a todo o tempo que ainda durou a oração. Ao levantar-se, Christina, voltando a cabeça, descobriu-o, e soltou um grito de susto.

Dá-me alviçaras, minha amiga disse D. Aurelia alegremente porque, contra a tua espectativa, madre Paula está n'esta tua casa! Helena levantou-se a meio no leito. Por Deus, minha filha, diz-lhe que entre... que entre ! Madre Paula, que ficára occulta com o reposteiro, penetrou de um salto no aposento, dizendo: Não é preciso, minha querida Helena, não é preciso, porque a tua amiga está aqui!

Meu amigo, disse eu ao mascarado, é dia. Coragem! é necessario fazer o exame do quarto, movel por movel. Elle ergueu-se e correu o reposteiro do fundo. Vi uma alcova, com uma cama, e á cabeceira uma pequena mesa redonda, coberta com um panno de velludo verde. A cama não estava desmanchada, cobria-a um edredon de setim encarnado.

Estava lendo, a meia voz, estes admiraveis versos: «Longe, por esse azul dos vastos mares, Na solidão melancólica das aguas, Ouvi gemer a lamentosa alcyone E com ella gemeu minha saudade...» quando Luiz surgiu á porta, através do reposteiro, que a velava. Vinha pallido, como que acabrunhado, mas luziam-lhe nos olhos as chammas rubidas do fogo do ciume, do desespero e da descrença.

Deus pode tudo, monsenhor, disse a Morgada, forte de . Mas Elle sabe a opportunidade de intervir. Seguia a conversa, animada, quando correu o reposteiro da esquerda, entrando na sala uma linda rapariga de 25 annos, proximamente, loira, olhos azues, rosto branco, ligeira e graciosa. E a Morgada, interrompendo-se: Que tens feito? Estava a ver que tinhas ido para Soutello.

E o bando espavorido se arremessára sobre o reposteiro quando Gracinha appareceu, com um fresco vestido de sedinha côr de morango, sorrindo, pasmada, para o tropel que rolava: Que foi? Que foi?... Um clamor abafado envolveu a dôce senhora ameaçada: As Louzadas! Oh! Fugidiamente o Titó e João Gouveia apertaram a mão que ella lhes abandonou, esmorecida. A sineta do portão tilintára, temerosa!

Fui tranquilizar a condessa. Eram tres horas da noite. Havia temporal, e eu sentia quebrar o mar nas rochas da bahia. Tudo dormia em Clarence-Hotel. Agora nós! disse eu. E dirigi-me ao quarto de Carmen. Havia luz. Abri a porta, corri o reposteiro, entrei. A luz era frouxa, desmaiada. Ao principio não distingui ninguem e ouvi apenas soluçar.

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