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E porque Dom João Ramires d'Arellano, camareiro de el-rei de Aragão, que o conde escolhera que tivesse o castello emquanto elles fallassem, não quiz consentir em ser feita tal morte, escapou o conde aquelle dia de não ser morto. Como el-rei Dom Pedro entrou outra vez em Aragão, com sua frota de naus e galés, e das cousas que alli fez.

Mas, logo no começo da curta briga, um primo de D. Violante, o agigantado Senhor dos Paços d'Avellim, o desarmou, o manteve um momento ajoelhado sob o lampejo e gume da sua adaga. E com vida perdoada, rugindo de surda raiva, o Bastardo abalou entre os poucos solarengos que o acompanhavam n'esta affouta arremettida. Desde então mais fero ardera o rancor entre os de Bayão e os Ramires.

E o cantar do Videirinha, elevado da alma, varou a muda ramagem das olaias: Os Ramires d'outras eras Venciam com grandes lanças, Este vence com um chicote, Vêde que estranhas mudanças!

Sob os muros d'Arzilla combatem magnificamente dois Ramires, o edoso Sueiro e seu neto Fernão, e deante do cadaver do velho, trespassado por quatro virotes, estirado no pateo da Alcaçova ao lado do corpo do Conde de Marialva Affonso V arma juntamente cavalleiros o Principe seu filho e Fernão Ramires, murmurando entre lagrimas: «Deus vos queira tão bons como esses que ahi jazem!...» Mas eis que Portugal se faz aos mares!

Ainda hoje... Na repartição até ao meio dia; depois, cavallo á porta; e larga até á estrada de Ramilde, que é uma Africa... Não sei como lhe não fervem os miolos! Oh! acudiu Gonçalo, é muito simples. Se elle os não tem! O administrador saudou gravemente: faltava com a sua ferroadasinha o Snr. Gonçalo Mendes Ramires!

Á sahida, acompanhado pelo Titó, pelo Gouveia, pelo Manoel Duarte, por outros socios, encontraram o Videirinha que não pertencia á Assembleia, mas rondava, esperando o Fidalgo para lhe lançar duas trovas do Fado, improvisadas n'essa tarde, em que o exaltava acima dos outros Ramires, da Historia e da Lenda! O rancho quedou no chafariz. O violão gemeu, com amor.

Ao lado dos dous postes torneados, á cabeceira, pendiam dous paineis, retratos de antigos Ramires, um Bispo obeso folheando um folio, um formoso Cavalleiro de Malta, de barba ruiva, appoiado á espada, com um laçarote de rendas sobre a couraça polida. E nos altos colchões o Manoelzinho resonava, sem tosse, quieto, abafado pela grossura dos cobertores, humedecido por um suor fresco e sereno.

Da setteira, mesmo sem descortinar por entre a camada de ramagens a face do homem estendido nas andas, o Sabedor adivinhou Lourenço Ramires, o doce afilhado que tanto amára, que tão bem ensinára a terçar lanças e a treinar falcões.

Depois quedou, saudou humildemente Tructesindo Ramires, o velho Castro, como a julgadores no seu Estrado de julgamento. Aviae, aviae! bradava o Senhor de Santa Ireneia.

O Bento surdiu da portinha baixa do eirado, com a lanterna: O Snr. Doutor ainda se demora? Não. A festa acabou, Bento. Nos começos de Dezembro, com o primeiro numero dos *Annaes*, appareceu a Torre de D. Ramires.

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