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Em 1915 foi Ramalho Ortigão, esse ao menos depois de uma longa e bem aproveitada vida. Quasi ao mesmo tempo, em 21 de setembro do mesmo anno, morria em plena mocidade e formosura Dona Mercedes Feijó, a mulher querida de um dos meus mais fieis amigos.

De mal! elle que não outra cousa, que a traz nas palminhas das mãos, apesar daquelle modo assim de poucas palavras?! Se se amofina é... -­-Acabe! supplicou a joven. Triste está a menina; para que a entristecer mais? disse a criada mastigando. ­ Não me quer entristecer mais? Pois que ha? exclamou a filha de João Ramalho, erguendo-se com a anciedade pintada no rosto.

Como as distinctas individualidades dos dois escriptores se destacam bem nas paginas do romance! A phantasia, o magico poder do estylo de Eça de Queiroz, resaltam ao lado da critica mais philosophica, da observação mais penetrante de Ramalho Ortigão.

Ha certamente mais de uma opinião ácerca das suas doutrinas, mas o que nenhum critico imparcial poderá affirmar é que entre ellas e a venda do Diccionario de Ramalho á Academia existiu a minima contradicção. Herculano foi de uma coherencia admiravel nas opiniões religiosas, philosophicas e politicas que manifestou em toda a sua vida.

Não estou affeita a vêr partir meu pae, todos os annos, uma, duas e tres vezes para essas terras de Christo? Se podésse fazer com que não andasse sobre aguas do mar, ex­posto; porém... -­-Ao mar, atalhou Genoveva, o senhor João Ramalho está affeito.

O sr. Theophilo Braga tambem cae noutra inexactidão dizendo que Herculano, tendo-se manifestado contra o direito de propriedade litteraria, se contradisse vendendo o manuscripto do Diccionario que o conselheiro Ramalho lhe deixára. Mas onde é que Herculano confundiu a innegavel propriedade de um livro, de um manuscripto ou de qualquer objecto tangivel com o que se chama propriedade litteraria?

A dignidade das letras além de ser novo attestado do conceito em que tinhamos seu auctor, veio confirmar as ideias anteriormente expendidas. Eis o que o sr. Ramalho Ortigão está disposto a não conceder por forma alguma.

O visconde de Benalcanfor, Ricardo Guimarães, aquelle florido talento que disputou a Lopes de Mendonça as galanterias do folhetim; Ramalho Ortigão, o prosador elegantissimo, o fidalgo da graça senhoril, a revelação mais assignalada que ainda tivemos do espirito francez; Alberto Pimentel, a quem se estão desentranhando em fino ouro os minerios mais copiosos da vernaculidade; Sousa Viterbo, dulcissimo poeta e prosador correcto, estes, que seriam para o Porto bastantes padrões de sua litteratura, passaram para Lisboa; e Silva Pinto, a escoria da cainçada litterateira de Lisboa, baldeou-se no Porto.

E, como preparo, como viatico fortificante para esta viagem de historia e de critica, embeber-se-ha nas paginas augustas da , e nunca assaz, citada carta do Eça-de-1878 e, ahi, verá as tendencias iniciaes de Ramalho Ortigão, antes da publicação das Farpas.

A commissão executiva da festa compunham-na elle, Rodrigues da Costa, que representava ao tempo o jornal mais antigo, a Revolução de Setembro; Pinheiro Chagas, Eduardo Coelho, Jayme Batalha Reis, Ramalho Ortigão, Luciano Cordeiro, eu e o visconde de Juromenha, mais tarde substituido pelo Rodrigo Pequito.

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