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Se o assumpto de que se trata, não fosse realmente grave, contentar-nos-hiamos com o praser que nos sempre a leitura dos escriptos do sr. Ramalho, pela elegancia do seu estylo, e finura do seu espirito, e apenas diriamos, na nossa linguagem de cozinheiros:

Ramalho lhe incutiu. Conhece os Fidalgos de casa nourisca, e a Morgadinka dos Canariaes. Tenciona fallar de Soares de Posses, poeta portuense, cuja elegia do sepulchro, diz ella, se canta nas ruas. Exalta o snr.

Ramalho Ortigão foge muito de preposito d'essas regiões vaporosas em que a flor azul do sonho desabroxa, a um luar doentio, as suas petalas ideiaes.

Á sombra das suas paginas, como das de Ramalho, Junqueiro, Eça e Bordallo, por lembrar os maiores, se tinham elles organizado de vez, entretanto que a alvorada do regime abria logicamente por um banquete! Para mais, quasi todos os demolidores, companheiros de Fialho, tinham desapparecido.

Gonçalo Domingues suspendeu as suas iras, e estendeu o lábio inferior com um gesto que queria dizer muita cousa, e, entre outras, que atinava com o motivo de ter o sobrinho trocado a procissão dos fidalgos por uma ascensão ás arvores do senhor João Ramalho. Lembraram-lhe as palavras e os momos da velha da praia.

Ha muito que Ramalho Ortigão é considerado um dos melhores criticos de costumes, um dos melhores coloristas da moderna arte; sabia-se que a sua faculdade predominante, essa faculdade da qual, no artista, todas as outras derivam, e na qual todas as outras se filiam, era a de ver o aspecto exterior das coisas com uma nitidez, uma precisão, uma minudencia e ao mesmo tempo uma largueza de observação, que podem chamar-se verdadeiramente geniaes.

Ás finas ironias das Farpas, onde especialmente se distingue a mala inseparavel de D. Pedro de Alcantara respondem: O vosso rei é um bebado e um devasso! E querendo responsabilisar os colonos pelos escriptos de Ramalho Ortigão, escrevem: «A emigração é um direito baseado na phylosophia, sustentado pelo progresso da humanidade.

Um dia que jantavamos em casa de Carlos Mayer, e que Fradique lamentava, com melancolica sinceridade, o velho Portugal fidalgo e fradesco do tempo do snr. D. João V Ramalho Ortigão não se conteve: Vossê é um monstro, Fradique!

O rapaz correu por algum tempo sem tropeçar, para o que preciso era estar bem affeito a trilhar similhante caminho, e affrouxou o passo quando se approximava de uma casa de boa apparencia, cuja frente dava para a praia, habitação de uma das notabilidades do bairro, e que o foi depois, na historia, do piloto e mercador João Ramalho.

Quer-nos porem parecer, apesar da ironia com que o sr. Ramalho falla sempre de nós, que não tem rasão para nos querer mal; e que como filho, esposo e irmão de senhoras portuguezas, e por isso quasi nosso irmão, deseja com certeza a nossa felicidade e se promptificaria da melhor vontade a fazer-nos um favor se lh'o pedissemos. Ouça-me pois.

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