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E o naufrago cravava olhos piedosos no céo; e via listrarem-se as centelhas dos raios, como se os Titans revolucionados arrojassem á cara de Jupiter as escumalhas igneas das suas forjas. E o barão de Forrester, ao portaló, hirto, impavido como Nelson no Trafalgar.., etc.

«Ao acaso procurei um outeiro, onde me sentasse. Ao longe o oceano, como um leão esfaimado, enchia a terra com a sua musica rouquenha e sepulchral. Aproximava-se o crepusculo. Umas nuvens ainda, retintas pelos raios afogueados do sol, percorriam o espaço de norte a sul. «Sentindo-me isolada e , tremi involuntariamente. Soltei um grito e vi uma creança que para mim corria de braços abertos.

Escrever; mas escrever o quê? Um romance de amores?! Um poema?! Romances e poemas tinha eu na imaginação, sublimes, portentososos, admiraveis, como todos os tem, e como ainda ninguem os escreveu. Se elles se desprendem, capitulo a capitulo, estrophe a estrophe, e vão fluctuar na atmosphera de envolta com os perfumes da rosa, com os canticos do rouxinol, e com os raios da lua!

AGRARIO. Quem vio o desgrenhado e crespo Inverno, D'atras nuvens vestido, horrido e feio, Ennegrecendo á vista o ceo superno, Quando os troncos arranca o rio cheio; Raios, chuvas, trovões, hum triste inferno, Que ao mundo mostra hum pallido receio: Tal o amor he cioso, a quem suspeita Que outrem de seus trabalhos se aproveita.

Aqui o fogo symbolisa o sol, que com o seu excessivo calor póde prejudicar inteiramente a producção do arroz que se bem com um excesso de humidade, e é por isso que lhe imploram a sua protecção, o beneficio de uma menor intensidade dos seus raios seccadores. Para os arabes tambem o arroz é sagrado.

Que painel primoroso e divino quando os raios merencorios da lua, entornando uma luz melancholica por entre as folhas do arvoredo, que sombreava as aguas do rio, scintillavão phosphorescentemente por cima da sua superficie, formavão espelhos estrellados de ouro e prata, e reflectião o horizonte com todos os seus toques magistraes e voluptuosas ondulações!

No rio do tempo vão fugindo as cousas, os seres, os mundos e o homem. O Poeta é o seu redentor. A unica redenção é o grande baptismo no divino Oceano da Memória. O Poeta revelou a consciência aos homens, porque neles fixou e acendeu aquela serena e firme estrela, que, no seu ponto de interferência, os raios do Amor infinito geraram em Memória.

E moveu e ergueu o corpo magro, dando estalos nas juntas e levantou a varinha para o ar; logo o condão coriscou por sobre ela uma chuva de raios, mais que como num temporal desfeito das nuvens carregadas cairia. E disse:

O sol, atufando-se nas aguas do oceano, reverberava por sobre a terra silenciosa os seus derradeiros raios. A brisa era tépida, como a noite. Algumas folhas sêccas, prenuncio do outomno, alastravam o sólo. Julio entrara-se em doloroso scismar. A sós comsigo mesmo, pensou muitas vezes no suicidio, companheiro e amparo dos que soffrem. Mas não. Uma esperança o alimentava. Um vago ideal o seduzia.

O temporal era como nunca se tinha visto n'esta terra, nem nunca mais se tornou a vêr, porque todos dizem que a procella d'aquella noite era obra de Satanaz. No Açude principalmente era medonho o aspecto da tormenta. O rio furioso arrojava borbotões de espuma, que se cruzavam com os raios, que vinham lamber as rochas com as suas linguas de fogo.

Palavra Do Dia

alindada

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