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Ella deu-me essa carta muito afflicta p'rá vir trazer á senhora madre, porque ella foi p'ra tratar de uma probe senhora que está a morrer... E díxe-me de bôcca: «Diga á madre Paula e senhora na presencia que lhe mando pedir se ella me póde fazer o favor de vir fallar commigo, que eu pago todas as despezas de camboio e de carro p'ra e p'ra , que é um negocio de muita circumstancia e de muito interesse p'rá santa religião, o que lhe eu quero dizer... Agora a senhora madre verá... Mas ella dixe-me isto co'uma cara tão afflicta, que eu inté lhe dixe: Esteje descançada, menina, não se affleija, que a snr.^a madre Paula não tem caratle de dezer que não a uma coisa d'essas...»

A Beleza é pra mim, ó ninfas! o segredo com que Deus me vestiu de Lindo!... Ai, tenho medo de morrer o que sou ás mãos desse desejo das ninfas; mas está a sombra que não vejo depois e antes de mim e, se afundo o olhar na ancia de me ver, me vejo ao collo da Distancia! Deixai dormir um pouco o ceo nos olhos meus, eu não os quero abrir antes que os feche, Deus!

Jorge interrompeu Clemente, tão surprendido como vexado com o que ouvia por quem é faça melhor opinião de mim. Não me não lembrei de Bertha apenas pelo dinheiro, mas nem a quero perseguir. Olha quem? Eu! Se a rapariga disser que não, ou o pae, paciencia. Mas parece-me que a minha proposta não a deshonra.

Até esta data, comigo ainda não se verificou a sentença si vis potes. Ha quatro annos quero succeder na herança de uma velha rica e nenhuma ainda morreu, que se lembrasse de mim. Isto é o menos. Quero que o tabellião, em cujo cartorio sou copista, augmente dez vintens no meu salario de mil réis e em vão tenho querido isto ha quarenta e oito mezes.

Estou tão demudado! Não sou o mesmo. Deve ter horror de mim; estou quasi esqueleto. Por um instante ! quero vêl-o, afaste um pouco a mascara. N'este instante a condessa voltou a face de aterrada. Contemplou de relance os estragos que uma dôr lenta fizera sobre as faces tão animadas que primeiro reflectiam os seus primeiros rubores.

E os olhos postos no chão, Calado, ancioso, anhelante, Quero ler no teu semblante A causa da dôr constante Que te opprime o coração? Pois não basta o meu amor Para te dar a ventura? Responde: quando a luz pura Do sol vem beijar a flor, Não lhe accende mais a côr? Não lhe mais formosura?

Não te darei ouriços espinhosos, Porque te quero tanto, que receio Qu'esses teus dedos piquem tão mimosos. Faz d'aqui perto o mar hum largo seio, Onde de ameijoas lisas, sem trabalho, Podemos apanhar hum cesto cheio. Mas além de tudo isto hum crespo galho De vermelho coral te darei logo, Que por dita arrastou o meu tresmalho.

Vamos a isso . Não quero esperar. Quási nem gaguejava, o imbecil. Sem as asas-muletas da ilusão, que erguiam êste orango a céus de sonho, êle ficava um tiranete bufo, com um rancor covarde de falhado, a farejar na sua raiva de impotente, uma vítima, alguêm para expiar. Pasmada, a pobre criatura saíu limpando ao avental os olhos. E começou nessa hora o seu martírio. Nova fase do Veiga.

Ah! que me offendes. Cala-te, por Deus. Eu não quero que me fira o espinho do resentimento quando encostar a cabeça ao teu regaço no lance extremo. Estou doente, se estou! Tenho vivido , de sonho em sonho, de esperança em esperança. Sinto que a febre me incendeia o cerebro.

São obvias, depois d'isto, as rasões por que lhe occulto o meu nome: assignar estas linhas seria patentear-me; não seria esconder-me, como quero.

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