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Durou pouco; era o demonio que trago em mim, e costuma fazer d'esses esgares de saltimbanco. Mas castiguei-o depressa, e puz no logar d'elle o anjo, que tambem uso, e que se compadeceu do pobre rapaz, qualquer que fosse o motivo da tristeza.

A tua docilidade encheu-me de orgulho e alegria, orgulho por ter tal filha, e alegria por vêr tão galardoados os meus sacrificios. Deixáste o meu espirito em paz com as suas tenções. Vi que se realisava o bello futuro que eu planisara para ti, e tamanha confiança puz na tua razão, que eu iria jurar que ninguem teve uma filha mais virtuosa.

Se hei de viver, em fim, forçadamente, Para que quero a gloria fugitiva De huma esperança vãa que me atormente? Amor, com a esperança ja perdida Teu soberano templo visitei: Por signal do naufragio que passei, Em lugar dos vestidos, puz a vida. Não cuides de render-me; que não sei Tornar a entrar-me onde não ha sahida.

Resolvi forçar as marchas o quanto possivel, para no mais curto espaço alcançar o paiz habitado e alguns recursos. Apesar do meu estado, logo que puz o vagom a caminho, afastei-me d'elle e fui caçar, conseguindo matar um sebseb. Fui encontrar o vagom, e fiz com Augusto, Verissimo e Camutombo fôssem buscar o antìlope môrto. Em seguida forcei a marcha até ás cinco e meia da tarde.

Puz em luta dous sentimentos fortes. A mãe que morre por sua filha, e o amado que despresa a sua amante. Ha de vencer o mais nobre, que é o primeiro, e tem em seu auxilio um coração ainda puro. Verás, Perpetua; A viscondessa não lhe falla em Luiz da Cunha. Este silencio de per si é uma pungente accusação á filha. A viscondessa indicios d'uma morte proxima. Assucena começa desde a sentir o remorso de a ter matado. A ancia de salval-a ha de vencer a ancia da saudade. Por fim é a mãe que triumpha, e não triumpharia se viesse lançar-lhe em rosto a deshonra.

E, creança como eu era, puz todo o pezo do corpo em cima das pontas dos pés, e com o coração á solta confessei a verdade: Mestre! antes de chegar á Escola ha uma casa que vende bonecas. Na montra estava uma boneca vestida de côr­de-rosa! Mestre! a boneca estava vestida de côr-de-rosa! A boneca tinha a pelle de céra. Como as meninas! A boneca tinha os olhos de vidro. Como as meninas!

Sem deixar de ter a mayor consideraçaõ pela respeitavel memoria dos celebres Auctores de taõ diversas opinioens, eu puz de parte toda a preoccupaçaõ da auctoridade, e tomei somente a pura Natureza por guia do meu trabalho, no compor o presente Tratado.

Puz tambem a bocca nas mãos glaciaes; senti um frio de que ainda o coração me guarda a memoria: o frio do ambiente dos mortos. A meu lado, ninguem. A irmã que eu tinha, alguns annos mais velha, encerrara-se com a sua dôr e com o seu terror de cadaveres. E eu estava alli, destemeroso das sombras que desciam dos angulos do tecto á penumbra do clarão oscillatorio das tochas

«Quero-a, desejo-a, promovo-a e d'isso me ufano. Com a minha consciencia vivo na mais perfeita beatitude. Da minha intelligencia faço o uso mais nobre. Estou tranquillo por mim, porque pratico uma boa acção. Como convencional, fiz commigo proprio um pacto que vae desde a liberdade á morte. Ao serviço da minha causa puz todo o meu pensamento, todo o meu sentimento, toda a minha acção.

Pois se eu amava tanto, e d'esse amor Em si depositei e puz, senhor, A esperança ditosa de meus dias, Sem que se me opposessem phantasias; Se tudo lhe entreguei: alma, honra e vida, Para que tornar tão desvanecida A fraqueza da minha confiança?... Fernando Porque eu... porque eu tambem era creança... Margarida Não! Não!

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