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Oh! meu Deus! seria ella uma d'essas mulheres sem pudor, que arrastam por toda a parte o manto de seda da ignominia, que foram apanhar da lama, onde deixaram em troca o candido véo da innocencia? Impossivel! O seu porte modesto, a simplicidade do seu trajo eram um protesto vivo contra o descaro, e orgulhoso cynismo d'essas Messalinas venaes. Mas ! Quem sabe?

Innocente, sim! E se não, diga-me qual é o meu crime, a minha culpa, o meu peccado!... Ainda m'o pergunta! o esqueceu, talvez, como pôde esquecer que invocára, n'um momento de hypocrisia, a memoria sacratissima de sua mãe, para me fazer um protesto d'amor! Oh! muito, eu... bem que não tenho forças para tanto!... soluçou ella, inundada de lagrimas.

Estranha salvação, com effeito, para a qual é necessario começarmos por deixar de ser quem somos! Aconselham-nos que imitemos pacientemente, sem critica e sem protesto, os exemplos dos nossos mestres e senhores, os allemães, unicos pensadores e sabios, ao que parece, sem verem que imitação importa abdicação, e que um povo que abdica do seu pensamento é um povo que se suicida!

Eu me uno a vós, vida minha: muito louco fui, Senhor, quando me apartei de vós por amor das creaturas; porém protesto agora na vossa presença, que não quero jámais separar-me de vós: o meu desejo é viver, e morrer unido a vós. Maria Santissima, Serafins, almas que amais a Deus com puro amor, communicai-me os vossos affectos, para que eu faça a companhia, que devo ao meu amado Senhor.

Não é possivel, ó meu Deus, bem amar-vos sem ter um grande pezar de vos não ter amado, por isso, muito e muito me pêza de vos não ter amado, e de vos haver tanto offendido: protesto nunca mais offender-vos; proponho emendar-me.

Era a esperança que os originava, a dourada esperança, em que Magdalena ficava, de que depois das suas noticias, que mandava a Luiz, este lh'as mandaria tambem, n'um repetido protesto de grandissimo affecto. Subiu. Ao chegar ao topo da escada, encontrou-se com Jorge. Tão cêdo por fóra, filha! exclamou elle, um tanto admirado ao vêl-a. Estava uma manhã tão bonita! vim vêr as minhas flôres.

D'elle se aproveitou o desconhecido para lavrar o seu ultimo protesto.

A lex romana, promulgada ou antes mantida por toda a parte para uso dos vencidos, era a pompa funebre da civilisação que expirava: a lex barbara, wisigothica, salica, burgundia, ripuaria, bavara, etc. era o protesto e o testamento, mais ou menos rude, incompleto, confuso, d'essa mesma civilisação em beneficio do futuro.

Meu nome inscripto n'um livro negro, em folhas côr d'ict'ricia, como se inscreve em notas de policia o nome do gatuno a quem o apito tranquillo não deixou bifar um lenço! Numerado inda em cima! numerado como um grilheta!... O cento e trinta e cinco. de cestos de cal virgem carregado p'ra todo o sempre n'um caixão de zinco!... Não estou pelos autos. Não!... Protesto.

Era seculo de trevas e de missionarios. Reinava D. João III, o inquisidor. Cada qual é do seu tempo. Se algum contemporaneo, como o bispo de Silves, protestou contra o fanatismo sanguinario, deve-se o protesto honroso a não ter ido o insigne escriptor. Se fosse, pegaria d'elle a contagião da carnagem, a peste d'aquelle ar infecto da sangueira, o colera que accendia sêdes de cubiça insaciavel.

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