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Como fossem duas horas da tarde e álem d'isso houvesse muita gente no Rocio pra uma imponente manifestação ás nações alliadas, não quiz perder o rendez-vous quotidiano e decidi-me a ir ter com ella. A porta estava encostada e estava escuro dentro. Olhei.

No mesmo post-scriptum pedia-me o obsequio de lhe ir comprar um chapeu da moda que não fôsse além de dois mil réis que era pra estreiar na feira por causa das Delgados que faziam troça d'ella por eu a ter deixado e que quando eu fôsse pra em Agosto que iria pedir ao tio Pedro dois mil réis emprestados.

Quando o senhor Barbosa metteu a chave á porta e achou o silencio abafado d'aquelle quarto meio-illuminado teve a impressão que ella tinha posto um espêlho muito grande ao comprido sobre a cama e que depois se tinha deitado toda núa com o ventre pra baixo. Achou estroinice mas não quiz bulir o silencio; sentou-se junto da porta a observar.

Um dia a mãe comprou chapeu pra ir em pessôa pedir

Ai que lindo, filha! disse a mãe quando acabou o disco. O senhor Barbosa voltou-se e aconselhou-a, então pra que não perdêsse a soirée no Asylo de Mendicidade, porque merece a pena e não é assim uma coisa que se possa ver todos os dias... de quando em quando. A ultima vez, dizia o senhôr Barbosa, que tinha sido ha mais de um anno e por acaso no mesmo Asylo de Mendicidade, e continuava crescente:

Respiro-me no ar que ao longe vem, Da luz que me ilumina participo; Quero reunir-me, e todo me dissipo Luto, estrebucho... Em vão! Silvo pra

Estas, sim, fanatizava-se o meu amigo, estas sabem sêr mães quando mandam os filhos prás fronteiras pra defender a Patria! e dizia esta ultima palavra com um A tão sonoro que pareceu-me terem os carroceiros grévistas apedrejado as vitrines do café.

Ai que saudade da morte... Quero dormir... ancorar... Arranquem-me esta grandeza! Pra que me sonha a beleza, Se a não posso transmigrar?... Paris 1913 maio 6. VI Dispersão Perdi-me dentro de mim Porque eu era labirinto, E hoje, quando me sinto,

A Beleza é pra mim, ó ninfas! o segredo com que Deus me vestiu de Lindo!... Ai, tenho medo de morrer o que sou ás mãos desse desejo das ninfas; mas está a sombra que não vejo depois e antes de mim e, se afundo o olhar na ancia de me ver, me vejo ao collo da Distancia! Deixai dormir um pouco o ceo nos olhos meus, eu não os quero abrir antes que os feche, Deus!

A principio achou muito caro a sete vintens a duzia e como reparasse no retrata do senhor Barbosa caréca e com tinta rôxa despregou-o dos pregos e deitou-o pra debaixo do sofá.

Palavra Do Dia

dormitavam

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