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No Mosteiro não correm peor as coisas, sob os cuidados de Augusto e de Magdalena, que ahi ficaram, por exigencias de D. Victoria. Augusto, além de se occupar de agricultura, alimenta a imaginação, não a fazer versos, mas em outra fórma de poesia: a organisar a escola sob bases mais racionaes, e dotação mais fecunda; a generalisar e educar os processos agricolas; a implantar industrias novas.

Sim, Genio da montanha, Archanjo de poesia: eu creio em ti; eu creio em que alma ingenua, pia, póde ouvir de tua harpa a casta melodia, e abrazar-se de amor e endoidecer por ti; sim; mas eu, frivolo, profano, á solidão extranho, affeito ao mundo insano, ¿que hei de esperar? ¿que tenho aqui?

Surgiu a poesia para que nas trevas de um mundo que ri de tudo como Democrito, que tudo amesquinha, brilhasse uma luz que de vêl-a a alma se purificasse e o espirito adejasse para o ideal. Não chamem á poesia trivialidade. Estudem os seculos; contemplem as nações e digam se a poesia teve ou não extraordinaria influencia nos grandes acontecimentos sociaes.

Mas seja qual for a historia d'esses pormenores, qualquer que venha a ser a liquidação definitiva d'esse acontecimento historico, o que não póde pôr-se em duvida, deante dos dois sarcophagos de Alcobaça, é que houve n'esses amores todo um idyllio de sublime poesia do coração, todo um drama vibrante de sentimento, poetico e grandioso.

Foi a poesia dos jograes que soltou os dialectos neo-romanos da sua gaguez pelo canto; em Portugal, os primeiros monumentos linguisticos que apparecem são essas canções do seculo XII e XIII que os criticos não tem sabido avaliar.

Nas paginas que em seguida se leem acha-se tão bem determinada, com tanta eloquencia e tão profunda observação, a missão da poesia contemporanea, que não podemos resistir ao desejo de as trazer das folhas passageiras do jornal, aonde pela primeira vez viram a luz, para as paginas d'este livro, por ventura um pouco menos ephemeras.

Ao visitar Veneza, a bella rainha do Adriatico, ouviria fallar do implacavel poeta satyrico Aretino, verdadeira lingua viperina, que vendia publicamente os seus terriveis epigrammas a quem mais lhe dava. de Miranda cita, outrosim, Ariosto, em pleno florescimento na côrte de Ferrara, e que introduzira em a poesia o sensualismo elegante e a phantasia pura.

Na redacção, porém, ao revêr as provas, lhe acudiram pseudonymos decrepitos e safados, o Independente, o Amigo da Verdade, o Observador nenhum bastante novo para dignamente firmar poesia tão nova. Disse comsigo: «Acabou-se! Sublimidade não é vergonha.

Direi do amanuense da camara municipal de Barcellos. Era um sugeito que perlustrara as regiões da sciencia por toda a extensão do Manual Encyclopedico do sr. Emilio Achylles de Monteverde. Era author de charadas impressas. a Felizarda 6. Tinha este moço, José Hypolito de nome, immensa na briza, no paul, na junça, e no archanjo da poesia de 1840.

Tomou da estante a poesia, e leu: PRESENTIMENTO «Minha paz no infortunio, Minha alegria na dôr, Quem m'a déra, qual a tive, Qual m'a déstes, vós, SENHOR! «Desbotou-se-me nos labios Meu sorriso tão singelo... E eu com elle premiava Tanto amor, tanto desvelo!... «Tanto amor, que eu vos pedia, Do que os anjos tem nos céos, Para amar meus paes, meu tio, Como vos amo, meu Deus!

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