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Ao dobrarem o primeiro outeirinho, Maria apontou para a torre do mosteiro, e disse: Que medo me faz aquillo! parece um phantasma! Que horriveis horas aquelle sino marcou na minha vida, ó Filippe! Deixa-o agora marcar annos de felicidade, minha esposa. Quantos marcará, ó Filippe?!!... Soaram tres badaladas. ?! exclamou ella com supersticioso terror. Não sejas creança, Maria! disse Filippe.

As margens do Mississipe, em varios pontos, são, no inverno, verdadeiras planicies, onde apenas medra a herva rasteira. Á distancia, pobre alma perdida no descampado, ergue-se ás vezes uma arvore muito esguia, como um phantasma de braços abertos para o céo. De quando em quando atravessa a solidão uma ave desconhecida batendo as azas, como um agouro.

Era uma fria noite de Natal. no zenith a lua derramava A sua palidez misteriosa, Transfigurando as cousas que se mostram Na sombra, com seus gestos de Phantasma E atitudes de estranha Aparição...

Remoto Deus Phantasma, sem presença, Que em materia de dôr edificou As arvores, o Sol, a noite imensa, E em doloroso barro alevantou Minha figura tragica e reprêsa, Num impotente, empedernido vôo;

A phantasia estava-o transportando a tempos, a que não chegavam as suas recordações, ás épocas, em que, por entre estas arvores gigantes, se via passar, como um phantasma, o habito escuro do monge, cuja sombra o sol, ao declinar no horizonte, tantas vezes projectou, esguia e estirada, ao longo d'aquella mesma avenida.

Era por isso que, nas trevas do seu pensar, a democracia estendia constantemente os braços para o phantasma irrealisavel da igualdade social entre os homens, blasphemando da natureza, que, impassivel, os ia eternamente gerando physica e intellectualmente desiguaes.

O phantasma de Branca, involto em candidas roupas, e com a fronte cingida de rosas virginaes, ergueu-se da sepultura, fazendo recuar Raymundo horrorisado.

E como a sombra tragica da vida, Vou pelo mundo além; Enorme espectro mudo, Monstruosa presença de ninguem! Vivo sósinho e triste, assujeitado Ao meu phantasma errante e desgraçado, Em ermos de abandono; Ermos de Portugal, Onde a alma do sol divaga com o outomno N'um sempiterno idilio sepulcral.

Então cahia aniquilado, todo em suor, sobre uma poltrona, e murmurava no silencio do quarto, onde as vélas dos candelabros davam tons ensaguentados aos damascos vermelhos: Preciso matar este morto! E todavia, não era esta impertinencia d'um velho phantasma pançudo, accommodando-se nos meus moveis, sobre as minhas colchas, que me fazia saber mal a vida.

da larga montaria O folguedo se acabava, E dom Sueiro ao castello, Ao seu castello voltava. Arde-lhe na alma o desejo Com as imagens do goso, E róe-lhe idéa damnada O coração criminoso. Infeliz e linda Elvira, Nos dias da juventude, Perdera nos braços delle Flor de innocencia e virtude. Mas gosos faceis não duram; Breve após o tedio chega: Elvira é enfadonha: Novo amor o alcaide cega. Cumpre de si afasta-la: O caso difficil é: Ajunctará crime a crime? Elle outro meio não . Emfim decidiu-se: a morte Em aurea taça lhe deu. Nobre senhor, folgar pódes, Teu crime a terra escondeu! Era noite: e dom Sueiro Para o adro ermo partia. Logar, horas ou remorsos, Nada terror lhe infundia. Brilha a lua em seu crescente: Passa a noite silenciosa; E lhe quebra o socego O mocho e a fonte ruidosa. Ao cabo o adro elle avista: No meio o teixo lhe avulta: Não deu meia noite ainda; A dama ainda se occulta. Mas troa o sino! Uma!... Duas!... Contou; contou: mais dez são: E uma donzella, de branco, Surge da lua ao clarão, E está debaixo do teixo. Para o alcaide corre. Não enganou seus desejos Essa por quem elle morre. Porém que é isto? Recúa? Para trás a face vira? Sim; que não era a donzella, Mas o phantasma de Elvira. «Maldicto! clamou o espectro Pune a traição o traidor. Negro o sepulchro te espera. De teu mal és o auctor. Pensa, monstro, emquanto é tempo; Que não tardará teu fim. Teu nome apagou-se. Agora, Recorda-te bem de mim! Não disse mais; e esvaeceu-se. Dom Sueiro, espavorido, Fugiu: sem volver os olhos, Sem parar, sempre ha corrido. Brilha a lua em seu crescente: Passa a noite silenciosa; E lhe quebra o socego O mocho e a fonte ruidosa. Á porta do seu castello dom Sueiro chegava. Alli, vestida de branco, Do bosque a donzella estava. «Mal-hajas tu, cavalleiro: Apenas o viu lhe disse: O ter de mulheres medo

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