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Sentaram-se um ao lado do outro, começaram a brincar, umas pancadinhas furtivas, d'uma graça infantil a que ella fazia uma moue de ingenua, muito adoravel, de pequenina gata. E depois enroscando-lhe o pescoço com um grande impeto d'amor agradecido: Ainda me parece um sonho, Alberto.

E quasi núa, corria-lhe na carne um arfar d'emoção radiosa. O pescoço era maravilhoso de finura; ria-lhe uma sensualidade no modelado do queixo; emquanto a narina n'um frémito, dir-se-hia seguir o rolar d'olhos reaes que ella pela sala deitava. Erguia o braço n'um movimento afadigado; e viam-se cabellitos na axilla, muito pretos.

Verdade é que os pastores minhotos, ha trezentos annos, traziam ao pescoço os retratos das pastoras pintados em madeira, como se deprehende d'estes versos de Diogo Bernardes, o rouxinol do Lima. Pendurei n'um salgueiro a minha lyra Ouvil-a ao som do vento é uma magua, Em logar de tanger geme e suspira.

Era o bufalo que andava agora no aposento, mas d'ahi a pouco foi o cysne que parou, e, inclinando o pescoço, pediu e obeteve do rei, entre duas caricias, um decreto em que a doutrina da alma sexual foi declarada legitima e orthodoxa, e a outra absurda e perversa. N'esse mesmo dia, foi o decreto mandado á academia triumphante, aos pagodes, aos mandarins, a todo o reino.

Terminado o baile, duas ou tres vezes amaxucára a carta na mão convulsa, para a lançar ao toucador de Ludovina, que desenfeitava as tranças e o pescoço. Que tens, meu amiguinho? disse ella, que o vira, no espelho, fazendo esgares com os beiços parece-me que está agitado! «Estou bom, muito obrigado, estou como se quer.

Esta tẽe para si Qu'eu sou por ella finado; E crê que zomba de mi; E eu digo-lhe que, si, Sou por ella esperdiçado. Preza-se d'humas seguras; E eu não quero mais Frandes: Dou-lhe trela ás travessuras, Porque destas coçaduras Se fazem as chagas grandes. Qu'estas, que andão sempre á vela, Estas vos digo eu que coço; Porque de firmes na sella, Crem que falsão a costella, E ficão pelo pescoço.

Nunca fallava, e com os dedos cruzados sobre o regaço, os olhos baixos, fazia girar tranquillamente os dois pollegares. Nutrida, com o seu perpetuo vestido preto de riscas amarellas, um rolo de arminho ao pescoço, dormitava toda a noite, e accentuava a sua presença de vez em quando por suspiros agudos: dizia-se que tinha uma paixão funesta pelo recebedor do correio.

No relatorio que o triumphador da Rotunda publicou em 1911 encontram-se estas passagens que pormenorisam essa reunião: «Pad-Zé queria ir com 50 homens atacar a cidadela de Cascaes; Marinha de Campos desejava sósinho agarrar a monarchia pelo pescoço e apertar-lhe os gorgomilos.

Quem verá aquelle Pae da Patria sua, Açoute do soberbo Castelhano, Que o duro jugo , co'a espada nua, Removeo do pescoço Lusitano, Que não diga: Ó grão Nuno, a eterna tua Memoria causará, se não m'engano, Que qualquer teu menor tanto s'estime, Que nunca possa ser senão sublime? Nisto não fallo mais, porque conheço Que da materia se me baixa o engenho.

Um dos cysnes levantou o pescoço e modulou este soneto, que logo foi distribuido pelos circumstantes: Se brama pelos Ceos da Liberdade O espantoso trovão da Tyrannia; Se cobrem trévas a Lusa Monarquia, Fulge o clarão da antiga Heroicidade. Quanto cresce a despotica maldade, Assim dos povos o valor porfia, Com o Chefe de Bragança por seu guia Enchem d'assombro a vindoura idade.

Palavra Do Dia

dormitavam

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