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Creio que sim disse Jorge corando outra vez creio que sim... Porque?! atalhou Silvina com despeito mal comprimido. Porque sinto no coração o perfume do seu beijo.

Ao reparar-se para as ondas de luz que cahiam dos lustres e dos candieiros, perguntava-se se a luz do dia, a verdadeira luz, poderia penetrar alli. As tapecerias e os estofos espessos dos reposteiros e dos cortinados, estavam como que impregnados d'um perfume capitoso, que tornava pesada a cabeça, embaciados os olhos, oppresso o peito. Ás onze horas os salões começaram a encher-se.

O perfume das flôres, o canto dos passarinhos, o rumorejar das folhas, a luz pura e serena do sol, tudo parecia abençoar o seu amor. Unicamente no momento da despedida, uma nuvem ligeira passou por diante do astro do dia e offuscou-lhe um pouco o brilho. Ai! Branca, timida Branca, nos momentos de felicidade uma ligeira nuvem é indicio temeroso de tempestade!

Grande coração ella tinha; mas o amor de que extravasava era o amor espiritual dos anjos, o perfume continuo d'uma adoração, que não podia deixar cahir neste chão maldito um bago de incenso.

Era, pois, uma novidade para o seu espirito aquella franca exposição de sentimentos, de mais a mais interessantes pelo lado da intelligencia, e sympathicos para o coração de todos, e especialmente do mancebo, que se extasiava, na presença de um talento de mulher, flôr aberta em exhalações de um novo perfume, para elle, que nunca a vira tão bella e tão fascinadora no dom da palavra.

Quando ella vier do intimo seio aos labios da mulher, dentro não ha flôr que lhe perfume o furtum.

O Cavalleiro colheu para Gonçalo uma «rosa triumphal» e para si um «botão innocente...» E, enflorados, subiam para o terraço entre o brilho e o perfume de outras roseiras quando o Cavalleiro parou com uma ideia: A que horas vaes tu para Oliveira, Gonçalinho? O Fidalgo hesitou. Para Oliveira?... Não tencionava apparecer em Oliveira, toda essa semana... Por quê?

Sentava-se n'um dos rochedos, ás vezes desenhando, outras a cabeça a descançar na mão, e ali se quedava a tarde inteira, alma talvez de sereia a chorar pelo mar, a querer aprehender no perfume da brisa, alguma palpitação do oceano.

Vamiré largou os remos, dominado pela solenidade do espectáculo, encantado pela vacilação das sombras das árvores sobre a água, pelo perfume agreste da paragem, enquanto por entre varas e ervas iam passando focinhos de herbívoros, e bandos de esturjões subiam a corrente, roçando os penedos erráticos. Entrementes, apareceu uma ilhota.

Então sem mesmo serem choradas iriam para a terra resgatar a mocidade em perfume de flores... Outras, affazendo-se á solidão, vivendo na phantasmagoria luminosa do flos sanctorum, iriam de degrau em degrau á loucura santificada. E, mortas tambem, seriam adoradas sobre os altares...

Palavra Do Dia

líbia

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