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Mauricio comprehendeu o effeito das suas palavras, e, tirando a carta e o annel, entregou tudo ao hospede. Mas este annel é para tua mulher, disse Ernesto, fixando-o com um olhar penetrante. Mauricio sorriu-se e disse: Isso é uma joia bôa de mais para quem está todo o dia a trabalhar. Póde guardal-a. E de mais, Petra não sabe de nada, e olhos que não vêem coração que não sente.

Porque, não sei bem; não eram saudades com um objecto determinado, era uma dôr vaga mas penetrante. Ella, sorrindo, replicou: Bem diz o ditado que Deus nozes a quem não tem dentes. eu aborreço cordealmente a vida de provincia e estou condemnada a soffrel-a. não queria Paris nem Vienna, com Lisboa me contentava. Nem isso!... Não posso comprehender o mundo sem muita gente.

Reparou que os seus cabellos eram finos, a testa pensativa, e que as suas breves palavras resabiam a qualquer coisa de penetrante, como se derivassem de uma vontade séria de enfermeira.

Ramalho Ortigão e faz-nos vêr, pelo encanto magico da sua penna que é um pincel, tudo que alli viram de vago e simples, de indefinido e penetrante, de terno e de melancolico, os grandes artistas hollandezes, os mestres incontestados e inexcediveis de toda a moderna escola de paisagem.

E o Titó... Ah! sob o seu vozeirão troante, a sua indolencia bovina, o Titó possuia um espirito muito attento, muito penetrante. Logo á Portella os dous amigos s'encontraram. E, apesar de separação tão curta, o abraço foi estrondoso. Oh Gonçalão!... Oh Titósinho querido! tens feito uma falta enorme!... E teu irmão? O mano melhor, mas arrasado.

Um dia de agosto, tropicalmente calmoso, passado no campo, á sombra das arvores, dava-lhe uma excitação penetrante, envolvia-o n'um banho de sensações voluptuosas. Sem mesmo dar por isso, era a lembrança tão viva e tão dominadôra da patria longinqua, que produzia em todo o seu sêr este effeito anormal.

Rei tendes tal, que ſe o valor tiuerdes Igual ao Rei que agora aleuantaſtes, Desbaratareis tudo o que quiſerdes, Quanto mais a quem ja desbarataſtes: E ſe com iſto em fim vos não mouerdes, Do penetrante medo que tomastes, Atay as mãos a voſſo vão receio, Que eu ſo reſiſtirey ao jugo alheio.

Que pensamento He este, que me occorre! Oh quanto errado Gyra o discurso de paixão cercado! Eu matar Galatéa! Oh que vileza! Naquella rara imagem da belleza Descarregar o golpe penetrante! E havião ver meus olhos nesse istante Aquelle brando peito traspassado! O rosto, bem qual Sol quando eclipsado! E os olhos, que daquelle Sol são raios, Perdendo a luz na sombra dos desmaios!

Porque choro? Porque avalio a dôr de Martha! Porque a sinto tão viva e tão penetrante como ella que a soffre! Porque choro? Porque sei quanta agonia ha, n'esse amar em silencio, o homem que nunca póde ser nosso! Pelo que vejo... ama alguem? perguntou Manuel com voz tremula. amei alguem... sim... mas ha muito tempo. Hoje não, sr. Manuel de Mendonça!

E então entra na empreza o mais forte inimigo da mulher: o amor-proprio, esse conselheiro intimo, que a salva raras vezes da queda, e, demonio de soberba, impelle-a quasi sempre á perdição, vendando-lhe os olhos do juizo, e dando-lhe aos do amor a vista dupla, o vêr penetrante, que, em linguagem do tempo, se chama a razão livre, a sanctificação do instincto.

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