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A sua vibratil feminilidade assim como lhe tornava airosos os movimentos, e lhe imprimia graça nas maneiras, transformava todas as suas ideias em sentimento, obrigando-a a pensar pelo coração. Em Maria, pelo contrario, a paixão revelava-se pela ideia fixa.

A mulher, na sua juventude, ambiciona o nosso amor; alinda-se para agradar-nos, e nós damos-lhe, em vez do que nos pede, a paixão material que a enlameia: consome-se, para conservar-nos, em sua idade adulta, porque nos alimenta a seus peitos, arruinando a sua belleza; e nós córamos de um pejo infame, se a maternidade não teve logar dentro de umas certas condições sociaes, que nos imprimem a legitimidade: levanta as mãos ao céu na velhice, porque a mulher é naturalmente religiosa, dedica os ultimos annos de sua vida a orar por seus paes, por seus filhos, por todos os desvalidos; e nós alcunhamol-a de impostôra e de bruxa!

E infelizmente hoje ninguem, ao lêr os episodios da Paixão, arranca furiosamente da espada, como Clovis, gritando, com a face em pranto: Ah, infames! Não estar eu com os meus Francos! Além d'isso, este movimento é organizado pela burguezia, e as classes conservadoras da Allemanha são muito juridicas, para não approvarem, no segredo do seu pensamento, o supplicio de Jesus.

O os meus loucos sonhos que d'ahi eu trouxe! Fallava eu ás flôres, como se ella fosse: «Maria» eu lhes chamava, cego de paixão. Hei-de gravar-te em bronze e tornar-te immortal! Eu hei-de lançar o teu nome aos quatro ventos! Eu, o humilde Snr. Manoel dos Soffrimentos, Eu, por graça de Deus, poeta de Portugal. Quem é, Thereza, que bate á porta Quem vem a esta hora quebrar meu somno?

Apenas me adivinhou a tenção franziu a testa, mudou de aspecto, e reprovou que tu amasses um homem nas circumstancias de Eduardo, viuvo de uma martyr, devastado por essa grande e unica paixão da mocidade, incapaz de fazer feliz a mulher que lhe pedisse amor impossivel; emfim, Annica, comparou-o na sua posição com a minha, para vir a dizer, se eu bem o entendi, que não deves arrancar o coração de Eduardo á saudade da outra desgraçada que lhe expirou nos braços... Fallou-me de teu irmão, e fez-me chorar... Olha, filha, é extraordinario este homem!

Eu fui dar com V. Ex.ª, na chacara de Petropolis, triste, pensativo, a fallar , a dar uns ais que parecia rebentar de paixão d'alma. Perguntei-lhe que tinha. Disse-me que amava a franceza do chanceller, e que dava um tiro na cabeça, se a não pudesse tirar ao francez. Foi assim, ou não foi?

Mas ah paixão! Teu ímpeto reprime, E busque-se vingança igual ao crime.

Não ha de quê... Manda a rua da Misericordia ao diabo! João Eduardo interrompeu com calor: Isso é bom de dizer, senhor doutor, mas quando a paixão está a roer por dentro!...

Exprimentou-se algum'hora D'ave, que chamão Camão, Que se da casa, onde mora, adúltera senhora, Morre de pura paixão. A dor he tão sem medida, Que remedio lhe não val. Mas oh ditoso animal, Que póde perder a vida, Quando tamanho mal! Nos gôstos de vos querer Estava agora enlevado, Se não fôra salteado Das lembranças de temer Ser por outrem desamado.

Vejo que são bem como arteira dama Que sob o honesto riso, esconde o engano, E quem as segue como esse que ufano, Por ir traz do prazer, deixa quem o ama. Do orgulho vem aquele estranho goso E a gloria d'ele nos vem do orgulho, Por que na vaidade tem a palma: Tem na paixão seu brilho mais formoso E das paixões, tambem, some-o o marulho... Mas a gloria d'amor... essa vem d'alma!

Palavra Do Dia

dormitavam

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