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Porque te deixas ficar horas esquecidas com a mão firmada ao rosto, suspensa n'uma contemplação divina, irradiante, de um modo, que ninguem ousa dizer se és da terra, se és a incarnação de alguma essencia archangelica que anda errante no mundo a sanctificar o amor no soffrimento?

Mas que! um tão grande peccador ainda ousa pretender ser ouvido e attendido? Uma creatura tão ingrata e rebelde, ainda se atreve a supplicar graças, e graças tão especiaes? Sim, ouso e supplico porque a Vossa Bondade, Amor e Misericordia para com os peccadores não tem limites. Oh! se tambem houvera remedio para não ter peccado!

Nada tendo, decido-me a criar: Brando a espada: sou luz harmoniosa E chama genial que tudo ousa Unicamente á força de sonhar... Mas a vitória fulva esvai-se logo... E cinzas, cinzas , em vez do fogo... Onde existo que não existo em mim? Um cemiterio falso sem ossadas, Noites d'amor sem bôcas esmagadas Tudo outro espasmo que principio ou fim... Paris 1913 maio 3. III Inter-sonho

O que não lhe prometto, se o duque lhe ouvir metade das palavras, com que me está regalando a mim, é que não lhe pague capital e juros com um chicote na cara ás vergalhadas... Que insolencia! Ousa dizer-me?! exclamou Juffré fulo e convulso. Um conselho! Não torne a falar aqui em ladrões. Não acorde o cão que dorme.

Este bem facilmente alcançaria As causas naturaes de toda cousa; Como se gera a chuva e neve fria: Os trabalhos do sol, que não repousa; E porque nos lũa a luz alhêa, Se tolher-nos de Phebo os raios ousa: E como tão depressa o ceo rodêa; E como hum os outros traz comsigo; E se he benigna ou dura Cytherêa.

O projecto clandestino, um tanto arteiro, é obter pelo sophisma tortuoso da lettra redonda, typo-Elzevir, o que o mercieiro alcança com o correcto syllogismo dos azeites e dos farinhaceos. O Espiritual ousa correr o pário com o Comestivel: a meta é o habito de Christo. Que o mercieiro, melindrado na sua prosapia de anthropoide, não se agaste, se eu o lanço n'estas correrias de hippodromo.

E com esta defensão, Com que tudo vencer posso, Diz a causa ao coração: Não tẽe em mi jurdição A morte, pois que sou vosso. Por exprimentar hum dia Amor se me achava forte Nesta , como dizia, Me convidou com a morte, por ver se a temeria. E como ella seja a cousa Onde está todo meu bem, Respondi-lhe, como quem Quer dizer mais, e não ousa: Não a quero, mas se vem...

Eternidade sobre tudo existe, De insupportavel luz clarão diffunde, Onde se perde, e se deslumbra a vista, S' ousa fitar-se ao seu seio immenso. Mal contemplava o monumento augusto, De homem tão grande consagrado á gloria; De tão sublimes extasis me arranca A Fadiga outra vez: "He tempo, ó filho.

Não o entendo. Pois quem to faz levar? Quem o entendia. Seu corpo quem o goza? A terra fria. Como ficou sua luz? Anoitecendo. Lusitania que diz? Fica dizendo... Que diz? Não mereci a grã Maria. Mataste a quem a vio? Ja morto estava. Que discorre o Amor? Fallar não ousa. E quem o faz callar? Minha vontade. Na Corte que ficou? Saudade brava. Que fica que ver? Nenhuma cousa. Que gloria lhe faltou?

Foi breve este sonho de amor, e de encanto; Acordo, e procuro debalde uma flor; Inundam-se os olhos de angustia e de pranto, Ao ver que restam espinhos e dor! restam espinhos das pallidas rosas, A quem pobre artista não ousa pedir Os loiros frangrantes, as palmas viçosas, Que a fronte de genio devem cingir! restam espinhos? ai, não!

Palavra Do Dia

líbia

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