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E olhae que vos não pedimos mais do que a continuação do vosso desprezo, em paga do nosso serviço, ó illustres optimistas! Se á vil calumnia e á detracção raivosa, não póde escapar quem diz verdades, não deve esperar recompensa dos homens quem pratica o summo bem. Questões do Pará. Questões do Pará. Veja-se a Regeneração de 6 de junho de 1875.

E tudo isto foi feito do decurso de menos de um seculo por um punhado de homens que partiram, affrontando a morte, de uma insignificante nesga de terra erguida á beira mar, no occidente da vasta Europa!... Olhae para o mappa que vos apresento e nelle vereis, em côr vermelha, traçada a epopéa desses grandiosos feitos.

«Entrae, mas devagar; cuidado com os precipicios abertos na ponte, que vos pódem devorar... «Que vêdes? Uma horrivel masmorra, suja, fria e humida, e no fundo um desgraçado que largou patria e familia em busca da felicidade!... da felicidade!... «Olhae para o infeliz; que vêdes? A figura do desespero, o homem angustiado! «Vêde o fato que o cobre: farrapos immundos!

A Morte, a cavalo, segurando Na mão, a velha Fouce relusente, Olhae! a propria aurora reflectindo... Reintegrada, de novo, no seu funebre Esqueleto que um manto de crepusculo Em mortuarias dobras envolvia, Na sua voz de Espectro, murmurou: "Vim de fechar os olhos a uma Virgem; Vou apagar os olhos d'uma estrêla."

Nem morta eras capaz de me dar um beijo. Com essa cara! Olhae p'ra elle, raparigas... viram alguem rir-se assim? Ó minha arrolada! E deu-lhe um pontapé. Entretanto duas mais afastadas conversam no escuro: N'esse dia tomo uma bebedeira, que ha-de dar que falar. Tu? Sim. A mim minha mãe é que era a capa. Encobria-me.

Além vae caminho do cemiterio, a tumba, que andou de porta em porta recolhendo os miseros, cujas familias não poderam coalhar o bastante para o modesto funeral dos seus parentes. Fazei-a parar; mandae que a abram; olhae para dentro.

*Maria*. Pois olhae: passo noites inteiras em claro a lidar n'isto, e a lembrar-me de quantas palavras vos tenho ouvido, e a meu pae... e a recordar-me da mais pequena acção e gesto, e a pensar em tudo, a ver se descubro o que isto é o porque tendo-me tanto amor... que, oh isso nunca houve decerto filha querida como eu!... *Magdalena*. Não, Maria.

Solevantado o corpo, os olhos fitos, As magras mãos cruzadas sobre o peito, Vêde-o, tão moço, velador de angustias, Pela alta noite em solitario leito. Por essas faces pallidas, cavadas, Olhae, em fio as lagrymas deslisam; E com o pulso, que apressado bate, Do coração os éstos harmonisam.

Não quero tantos despejos. Pois que farão meus desejos, Que querem ter-vos nos braços, E dar-vos trezentos beijos? Olhae que pouca vergonha! Hi-vos d'hi, boca de praga. Eu não sei certo a que ponha Mostrardes-me a triaga, E virdes-me a dar peçonha. Ora ide rir á feira, E não sejais dessa laia. Se vêdes minha canseira, Porque lhe não dais maneira? Que maneira? A da saia.

Em trévas não ficou silenciosas O sagrado recincto: os candieiros, No gelado ambiente ardendo a custo, Espalham debeis raios, que reflectem Das pedras pela alvura; o negro mocho, Companheiro do morto, horrido pio Solta da cornija: pelas fendas Dos sepulchros deslisa fumo espesso; Ondeia pela nave, e esvái-se. Longo Suspirar não se ouviu? Olhae! se erguem.

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