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Oh bella Venus! porqu'estás soffrendo Que a maior formosura do teu côro Em hum poder tão vil perca o decoro Que o merito maior lhe está devendo? Eu levarei daqui por presupposto Desta nova estranheza que fizeste, Que em ti não póde haver cousa segura. Que, pois o claro lume, o bello rosto Áquelle monstro tão disforme déste, Não creio qu'haja Amor, senão Ventura.

«Oh! senhor», respondeu o creado, «não ousava fazer-vos esse pedido!... Mas depressa, depressa. Ao meio dia e meia hora ainda o encontra em casa.

Mas passamos, de volta d'um passeio dos Bravaes, soubemos que a prima viera com o Barrôlo... Oh! gosto immenso, primo Antonio. Eu é que peço desculpa d'esta figura, assim despenteada, de grande avental... Mas todo o dia em arranjos, a preparar a casa... E o Snr. Gouveia, como tem passado? Não o vejo desde a Paschoa.

Suspira o vento no alamo frondoso; As aves soltam matutino canto; Late o lebreu na encosta, e o mar sussurra Nos rochedos da concava bahia: Eis o ruido de ermo! Ao longe o negro, Insondado oceano, e o ceu ceruleo Se abraçam no horizonte: immensa imagem Da eternidade e do infinito, salve! Oh, como surge magestosa e bella, Com viço da creação, a naturesa, No solitario valle!

Quando era chegado o bom momento, então, oh delirio supremo! n'um impeto de remadas e desejos, o barco voava, dava a abordagem, os milhafres caiam sobre as victimas indefesas.

'Ouve: não digas a tua avó que me viste, que estou aqui: é forçoso, é indispensavel, exijo-o de ti... 'E ámanhan me dirás?.. 'Sim. 'Prometto: não direi nada... Mas, oh! Carlos... 'Adeus! Carlos deu dous passos para a banda das suas vedetas, Joanna correu para o lado opposto.

Eu que existo, e que penso, e falo, e vivo, Irei tão cedo repousar na terra?! Oh, meu Deus, oh meu Deus! um anno ao menos; Um louro ... e meu sepulchro cerra!

Della no pedestal, então deserto, Do deserto no seio, ainda o poeta Virá, talvez, ao pôr do sol sentar-se; E a voz da selva lhe dirá que é sancto Este rochedo , e um hymno pio A solidão lhe ensinará e a noite. Do cantico futuro uma toada Não sentes vir, oh cruz, de além dos tempos Da brisa do crepusculo nas azas?

Olhe, tornou Dyonisio coçando a cabeça, a D. Emilia Guimarães é uma senhora muita estimavel. Não duvido. Muito prendada! Apoiado. Formosissima, continuou o sr. de Val-de-Camellos animando-se pouco a pouco. Pois não! Espirituosa! bradou o homem encaixando a luneta magestosamente no rubicundo nanz. Oh! Senhora, a quem amo delirantemente! Muitos parabens, sr. Dyonisio, muitos parabens!

Nos loureiros, á beira dos regatos, debruçados sobre alfobres mimosos, cantavam os rouxinoes. Claudio sentiu-se penetrado de poesia e de amor. A figura de Emilia passou-lhe nos olhos como uma apparição de pureza; não era n'aquelle momento a sensual amante que buscava, era uma belleza ideal que adorava. Romantismo! oh! o maldito romantismo que o atacava! Quando se veria livre d'aquella molestia?

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