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Homem, quem quer que tu sejas, dize-me que és tu perante as lagrimas de uma mulher?... oh!... mesquinha e louca creatura!... quão ephemera é a a tua natureza!... grão de areia na vastidão do oceano!... Mulher! Eu respeito as tuas dôres, bemdigo as tuas lagrimas!... Porém, vai longa a digressão. Voltemos ao fio da nossa historia.

Quando Camões descreve nos Lusiadas, geographica e historicamente Portugal, referindo-se á tradição da antiga Lusitania, relembra o vulto que symbolisa a sua vitalidade resistente, diante da incorporação romana da peninsula hispanica: Eis aqui, quasi cume da cabeça Da Europa toda, o reino Lusitano, Onde a terra se acaba, e o Mar começa, E onde Phebo repousa no Oceano.

Antes do seculo IX, os personagens e outros accessorios que acompanham a Cruz, são historicos, isto é, a sua presença é justificada pela narração dos proprios Evangelistas. No IX seculo começaram então a apparecer os crucifixos com figuras allegoricas, taes como a Egreja, a Synagoga e as personificações da Terra e do Oceano.

Ajudou aos navegantes um violento pampeiro, que os tirou em pouco tempo das aguas perigosas do rio da Prata, e os precipitou no seio do oceano Atlantico. Achava-se Moraes em face do outro assombro da natureza, o mar immenso, profundo, tranquillo, ou agitado segundo as crises das correntes e as violencias do vento.

Quando os mares cruzados e os ventos ponteiros desalentam a companha, o capitão prudente colhe as velas, e espera que o oceano se aquiete para proseguir a viagem.

E o Padre Oceano comandante Supremo deste exercito temivel Girava dando as ordems amontado N'uma negra baleia monstruoza. Xegáraõ do aureo Tejo em fim ás marjems, Mas antes que o exercito alojase, Desta nova xegada em tom de guerra Lhe foraõ dois Trombetas a dar parte.

chegando ao Cabo da Esperança Eis a noute com nuvens se escurece, Do ar subitamente foge o dia E todo o largo Oceano se embravece; Em serras todo o mar se convertia. Voltando aos Lusiadas observaremos que todo o horror do Cabo da Boa Esperança está n'aquella prophecia do Gigante: Quantas naus esta viagem Fizerem de atrevidas, Inimiga terão esta paragem Com ventos e tormentas desmedidas.

Escutemos bater o coração e arrojemos o odioso cilicio; deitemos por terra tudo o que estorva o ar vivo das montanhas e das florestas, e as frescas brisas do oceano, de afagarem as frontes inspiradas.

Como do meio do profundo Oceano Costuma alçar-se desmedido escôlho, Que quebrar-se nas eternas bazes, languida, e sem força onda espumante: Se olha do cume as voadoras nuvens, E os ressonantes tumidos chuveiros, Se ouve o horrendo fragor do accezo raio, Sereno permanece, e sente apenas Que a triste escuridão nas faldas pousa; E onda, e vento debalde a baze açoita.

Para os geographos arabes, menos fecundos em phantasias, o mar tenebroso era uma vasta e infinita campina, a acabar n'um cahos de nevoeiros e vapores aquosos; e, «ainda que os mareantes, diz Ibn-Khaldún, conheçam os rumos dos ventos, não havendo, para além, paiz algum habitado, perder-se-hão irremediavelmente, porque o limite do oceano não é outro, senão o proprio oceano».

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