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No dia seguinte acordou o pinheiro com folhas de vidro, que reluziam ao sol como pequeninos espelhos. Ficou outra vez todo contente e orgulhoso, fitando desdenhosamente os seus visinhos. Mas n'isto o ceo cobriu-se de nuvens, e o vento rugindo, estallando, quebrou com a sua aza negra as folhas de cristal.

Mas dizei-me, que vedes agora por , senaõ systemas imaginarios, que estando armados no ar hoje se levantam, ámanhã se dissipam, bem como as nuvens, que tem os mesmos alicerces?

A Chuva sabeis como se formam as nuvens; sabeis que se compõem de pequenas partes d'agua, tão leves, que se tomariam como um pouco de : o ar sustem-as em quanto estão n'este estado. Mas quando estas partes se approximam, e as unem, tornam-se em gotas, as quaes, sendo mais pesadas que o ar, que as sustem, começam a cahir, e eis ahi a chuva.

No dia 11 porém desencadeou-se na atmosphera uma d'aquellas horrorosas tempestades privativas das regiões inter-tropicaes. Varreram fortes ventaneiras de leste as nuvens ha tanto tempo encastelladas, e á noite o disco meio corroido do astro das noites ostentou-se magestoso por entre as limpidas constellações do céu.

O grumete ía ao leme: o marinheiro, que representava e resumia a companha, de bruços e com os joelhos sob o ventre, no ademan de um gato que se apresta a saltar sobre o murganho immovel de terror, parecia examinar os novellos de nuvens tenebrosas, que se rolavam no horisonte e cresciam para nós, como uma visualidade de camara obscura.

Os meus olhos abrigam como um templo, Tua divina Imagem que os eleva E os enche de purêsa e santidade; São os meus olhos intimos, aqueles Que entre as nuvens avistam, certas horas, Azas de Anjos, relampagos de Deus, E não meus pobres olhos materiaes Na côr, nos formas vãs crucificados. E tu vives e falas nesse mundo, Ao do qual meu corpo de tragedia

«Pois tudo se anima agora, Tudo nasce com a aurora, Tudo é vida e tudo é luz; nesta face adorada, Inerte, fria, gelada, Nem um clarão reluzOuviu Deus naquelle instante A minha supplica ardente; Em teu lívido semblante Vi despontar docemente Um reflexo semelhante Ao que o sol derrama á tarde Sobre as nuvens do ponente.

Entoa o padre a missa, e os crentes, com respeito Se curvam brandamente; habita em cada peito A prece fervorosa, os orgãos gemem notas Que fazem palpitar as candidas devotas. Ha como que um sereno e doce mysticismo Que leva os corações, em nuvens de idealismo, Aos páramos do ignoto, aos vagos paradisicos, Onde a crença cultiva os lirios metaphisicos.

O aroma alpestre das plantas; aquelle pôr do sol entre nuvens; os lamentos da procella ao sul; e o vago indeciso de todo o quadro compunham um espectaculo de opposições tão firmes e tão bellas, que o viajante, quasi sem o querer, se deixou arrebatar por elle, e insensivelmente foi imbebendo a vista nas formosuras rusticas, que de todos os lados o convidavam.

E á tarde quando o sol, extraordinario Rubens, Na fantasmagoria esplendida das nuvens, Colorista febril, lança, desfaz, derrama O topasio, o rubi, a prata, o oiro, a chama, Elle ia então sosinho, alegre intemerato, Conduzindo a beber ao tremulo regato, A golpes de verdasca e gritos estridentes, N'um ruidoso tropel os grandes bois pacientes.

Palavra Do Dia

líbia

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